Efeitos das ondas acústicas em pupas de Ceratitis capitata. (Wied., 1824) (Diptera: Tephritidae)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Barros, Adilson Camilo de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/85/85131/tde-10062008-151133/
Resumo: Este trabalho teve por objetivo investigar a hipótese de que as ondas acústicas provocam algum efeito mensurável no desenvolvimento de uma população de moscas das frutas, tratamento denominado sonicação. A radiação ionizante, que é o agente físico causal do tratamento denominado irradiação, foi utilizada como referência pois seus efeitos sobre os seres vivos e em especial sobre os insetos são amplamente conhecidos. Uma etapa da pesquisa verifica possíveis efeitos de interação entre ondas acústicas e raios gama. Os experimentos de sonicação foram realizados no laboratório de Entomologia do Instituto Biológico de São Paulo. Os experimentos de irradiação foram realizados no Centro de Tecnologia das Radiações do IPEN, situado no campus da USP em São Paulo. Foi utilizada a fonte Gammacell modelo 220, com atividade média de 3757,069 ± 293,484 curies (Ci) e taxa de dose média de 3,106 ± 0,245 quilograys por hora (kGy/h). Os níveis do tratamento sonicação aplicados, em hertz e quilohertz, foram 0 Hz (controle) ; 5,0 Hz ; 10,0 Hz ; 20,0 Hz ; 40,0 Hz ; 60,0 Hz ; 80,0 Hz ; 1,0 kHz ; 2,0 kHz ; 10,0 kHz ; 15,0 kHz e 20,0 kHz ; Os níveis do tratamento irradiação, aplicados em grays foram: 5,0 Gy ; 7,5 Gy ; 10,0 Gy ; 12,5 Gy ; 15 Gy ; 50 Gy ; 100 Gy ; 150 Gy e 200 Gy. Foi utilizado um tubo acústico de vidro com dimensões de 40,6 cm de comprimento por 9,1 cm de diâmetro e ondas senoidais com respostas em decibéis, de intensidade sonora de 93,60 ± 1,51 dB até 123,96 ± 0,23 dB. Os resultados mostraram que há evidencias para rejeitarmos a hipótese de nulidade H0, de que as médias dos tratamentos devido as ondas acústicas não diferem significativamente.