Fenologia das abelhas Euglossini Latreille (Hymenoptera: Apidae) e a variação sazonal e geográfica na escolha e preferência por iscas-odores no Parque Nacional de Chapada dos Guimarães e na Província Serrana de Mato Grosso, Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Silva, Evandson José dos Anjos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/59/59131/tde-10072007-112922/
Resumo: As abelhas das orquídeas ocorrem na região Neotropical e são assim conhecidas porque os machos polinizam as orquídeas. Em razão da carência de estudos no cerrado brasileiro, o presente trabalho teve como objetivos verificar a abundância e a riqueza de espécies de abelhas Euglossini na floresta de galeria do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães e na mata seca de calcário da Província Serrana de Mato Grosso. Durante o período de maio de 2003 a julho de 2005 foram capturados 498 machos, distribuídos pelos cinco gêneros da tribo. A floresta de galeria foi o sítio que apresentou maior diversidade e riqueza de espécies (H= 2,9, Dmg= 8,609), seguida da mata seca de calcário da dolina Água Milagrosa (H?= 2,14, Dmg= 1,608) e da Fazenda Jacobina (H= 2,02, Dmg= 2,918). Das 56 espécies registradas, apenas dez foram comuns aos três ambientes. Das espécies novas registradas, e ainda não descritas, 19 espécies pertencem ao gênero Euglossa Latreille, 1804 e sete pertencem ao gênero Eufriesea Cockerell, 1908. A matriz de dados original usada por ENGEL (1999) foi expandida com a adição de oito novos caracteres, e sua análise resultou em uma única topologia, com 39 passos, CI=0.66, RI=0.78. Três clados principais foram encontrados para o gênero Exaerete Hoffmannsegg, 1817: grupo frontalis (Ex. frontalis, Ex. smaragdina e Ex. lepeletieri), sendo as demais espécies pertencentes ao grupo dentata, subdividido em dois distintos clados, subgrupo dentata (Ex. azteca e Ex. dentata) e subgrupo trochanterica (Ex. trochanterica e Ex. guaykuru). Parte do material testemunha encontra-se depositado na coleção entomológica do Departamento de Biologia da Universidade de São Paulo FFCLRP-USP (RPSP), os holótipos encontram-se depositados no Museu de Zoologia da USP (MZUSP), e o restante na coleção do autor.