Bases biológicas de Jaliscoa grandis Burks, 1954 (Hymenoptera:Pteromalidae) e seu hospedeiro alternativo Callosobruchus maculatus Fabr., 1792 (Coleoptera:Chrysomelidae) para controle do bicudo-do-algodoeiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Pires, Mateus
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11146/tde-11122024-115508/
Resumo: O algodoeiro é atacado por diversas pragas, especialmente pelo bicudo-do-algodoeiro, Anthonomus grandis s Boheman, 1843 (Coleoptera: Curculionidae), introduzido no Brasil em 1983 e rapidamente disperso por toda a área produtiva. Este inseto causa grandes prejuízos atacando as estruturas reprodutivas do algodoeiro, resultando em perdas produtivas significativas e custos de controle elevados. A resistência do bicudo aos inseticidas torna o controle químico ineficaz, destacando a necessidade de táticas integradas de controle. Dentro desta filosofia o parasitoide Jaliscoa grandis Burks, 1954 (Hymenoptera:Pteromalidae), que mostrou eficácia em outros países, pode ser uma opção como potencial agente de controle do bicudo-do-algodoeiro em nosso país. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi estudar as bases biológicas de J. grandis e de um hospedeiro alternativo, por meio do aperfeiçoamento de técnicas de criação dessas duas espécies, através das exigências térmicas e a elaboração da tabela de vida de fertilidade, com o intuito de viabilizar futuras criações massais do parasitoide, visando à sua liberação em campo para o controle biológico de J. grandis. Fabr., 1792 (Coleoptera:Chrysomelidae) é mais adequado do que J. grandispara a criação de J. grandis,embora sendo os parasitoides criados no bicudo-do-algodoeiro maiores; o desenvolvimento de C. maculatus é melhor em feijão fradinho na temperatura de 28°C e suas exigências térmicas variaram de acordo com o hospedeiro; o método de observação com Raio-X, foi eficiente para acompanhar a biologia de C. maculatus; o número ideal, como suporte às criações, em larga escala, de ovos de C. maculatus por feijão fradinho foi de 16 ovos e para atingir este número são necessários aproximadamente 661 adultos a cada 100g de feijão; o número adequado de fêmeas de J. grandis para 10 feijões está na faixa de 25 a 30 fêmeas e o parasitoide apresentou maior R0 na faixa de temperatura de 28 a 30°C; Para a previsão de produção em grandes criações de i>J. grandis pode-se utilizar a constante térmica (K) de 288.14 GD e o limite térmico inferior (Tb) de 11.42°C e para o hospedeiro alternativo C. maculatus a constante térmica de 460.37 GD e o limite térmico inferior de 14.48°C. Os resultados obtidos poderão ser de grande valia para o Manejo Integrado do bicudo-do algodoeiro.