Mapeamento da dor pós-operatória no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Daroz, Rafael Renê
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17165/tde-15022024-154835/
Resumo: A dor é descrita como uma experiência sensitiva e emocional que abrange aspectos físicos, psíquicos, afetivos, socioculturais e autonômicos. A dor, quando não amenizada, provoca inúmeras complicações respiratórias, cardíacas e autonômicas. Com o intuito de se fazer um mapeamento da dor pós-operatória no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto (HCRP), medir a intensidade da dor e investigar o grau de satisfação dos pacientes, este estudo incluiu 600 pacientes submetidos a procedimentos cirúrgicos. A avaliação da dor foi realizada nas primeiras duas horas após a chegada do paciente à sala de recuperação pós-anestésica (primeira avaliação) e 24 horas após o término do procedimento (segunda avaliação) por meio de três escalas: a analógica visual, a numérica e a verbal. O grau de satisfação foi aferido por uma escala verbal e por uma nota que o paciente atribuiu ao tratamento recebido. Houve coerência entre as respostas emanadas nas três escalas e houve coerência entre a escala verbal e a nota atribuída ao tratamento. Na primeira avaliação, a média global pela escala analógica visual foi de 1,9, 1,67 na escala numérica e nenhum paciente apresentou dor forte ou insuportável. Na segunda avaliação, a média global pela escala analógica visual foi de 2,41, 1,88 e só 3,3% dos pacientes apresentaram dor forte ou insuportável. Com relação à qualidade do tratamento, a nota atribuída foi de 8,94 e 95,8% dos pacientes atribuíram ótimo ou bom para a qualidade do tratamento. Só 4,1% dos pacientes atribuíram o conceito regular ou ruim. Concluiu-se que os pacientes apresentam baixos escores de dor nas primeiras 24 horas e estão satisfeitos com os tratamentos realizados para controle ou abolição da dor na instituição.