Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Sícoli, Juliana Lordello |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47134/tde-20082007-105437/
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Resumo: |
O estudo parte do reconhecimento da crescente disputa por materiais recicláveis no atual estágio de alargamento das formas desregulamentadas, degradadas e precarizadas de trabalho, condicionadas pelo imperativo da sobrevivência. Situa o trabalho intensivo da pré-reciclagem no circuito inferior da economia urbana e discute o incalculável custo humano deste trabalho que alimenta as indústrias recicladoras e traz enaltecidos benefícios ambientais à coletividade. Partindo do entrecruzamento da Economia Solidária e do campo de Saúde do Trabalhador, procurou-se identificar as potencialidades e limites da organização do trabalho cotidiano pelos trabalhadores da Cooperativa de Reciclagem de Matéria-Prima de Embu (Coopermape) e suas repercussões à saúde dos trabalhadores. O trabalho de campo permitiu reconhecer a complexidade do contínuo replanejamento do trabalho cotidiano e as dificuldades de construção da autogestão para compatibilizar a logística e o faturamento capazes de assegurar as expectativas de retirada mensal dos cooperados e, ao mesmo tempo, construir um processo horizontal de tomada de decisão que considere também a atenção às condições de trabalho e saúde. Na Coopermape, esse desafio é potencializado ainda por limitações impostas pelas constantes oscilações e condicionalidades do mercado da reciclagem e pelas pressões sofridas pela prefeitura de Embu. Num ambiente em que estão em jogo pesadas forças e interesses divergentes aos da cooperativa, o aprendizado do grupo se faz \"a duras penas\". Apesar da configuração exógena do processo de trabalho, a experiência de campo mostrou que existe uma margem residual, mas importante, de decisão dos cooperados sobre o processo cotidiano de trabalho. As experiências de reconfiguração de algumas etapas de trabalho e atitudes preventivas identificadas indicam que em algumas situações os cooperados conseguem compatibilizar a agilidade do processo e a minimização da sobrecarga e desgaste os trabalhadores. Ainda que a maioria destas pequenas mudanças não tenha sido promovida com a intencionalidade deliberada e explícita de poupar a saúde dos trabalhadores, elas permitem alimentar esperanças de reorganização do trabalho a favor dos trabalhadores. |