Eficácia da restrição de velocidade e outras ações na prevenção de acidentes em travessias urbanas de rodovias

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Amin, Jorge Carlos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18144/tde-21062012-095906/
Resumo: As travessias urbanas de rodovias constituem-se um local crítico para a ocorrência de acidentes de trânsito. Dessa forma, diversas ações de engenharia são empregadas para a redução do número e da gravidade dos acidentes. Contudo, existem poucos estudos sobre a eficácia dessas ações. No presente trabalho foram utilizadas duas metodologias para a avaliação da eficácia, através de estudos observacionais, são elas: \"antes - depois\" ingênuo e o método do grupo de comparação, aplicadas em vários segmentos rodoviários caracterizados como travessias urbanas que receberam ações de engenharia para a redução de acidentes. O primeiro método foi aplicado a todas as ações e o segundo apenas para duas ações. As informações utilizadas neste trabalho foram solicitadas às concessionárias das rodovias do Estado de São Paulo. Foram analisadas sete ações de engenharia: 1) redução de velocidade em conjunto com outras medidas; 2) implantação de defesa de New Jersey elevada; 3) implantação de dispositivo em desnível; 4) cruzamento de pedestres em nível em área demarcada; 5) implantação de passarela; 6) implantação de ciclovia; 7) passagem superior e tela para impedir a passagem de pedestres em nível. Os resultados encontrados demonstram que ação 1 reduz em média em 27% o número total de acidentes tanto para o método ingênuo como para o método de grupo de comparação. A ação 2 foi a única ação com resultado negativo, com aumento de 19% no número de acidentes totais e de 42% no número de acidentes com feridos e mortos. A ação 3 teve uma redução no número total de acidentes em torno de 27%. A ação 4 teve uma redução de 35% no número total de acidentes. A ação 5 teve uma redução no número total de acidentes em torno de 40%, através do método ingênuo, contra 30% pelo método de grupo de comparação. A ação 6 teve uma redução no número de acidentes totais de 30%. A ação 7 não teve uma redução expressiva no número total de acidentes, contudo teve uma redução de 32% no número de feridos e mortos.