O exercício da controladoria em Instituições bancárias com atuação no Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2000
Autor(a) principal: Chagas, José Ferreira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12136/tde-15122022-112116/
Resumo: O estudo focaliza aspectos do exercício da controladoria nas instituições bancárias com atuação no Brasil. Tem como alvo principal investigar e dissertar sobre as funções próprias das áreas de controladoria. Para a consecução desse objetivo, foi empreendida uma revisão analítica da literatura sobre o tema, obtidos dados sobre o sistema financeiro nacional e realizada uma pesquisa de campo com profissionais responsáveis pelas funções de controladoria nas instituições financeiras, utilizando questionários, entrevistas, além da técnica de observação direta. Foram abordados temas como o perfil dos profissionais gestores das áreas de controladoria, as estruturas organizacionais, as atribuições exercidas e as ferramentas utilizadas. O advento do Plano Real e de outras medidas governamentais para reordenação da economia, a partir do segundo semestre de 1994, tiveram, como conseqüências mais concretas, a diminuição de ganhos inflacionários e a entrada no País de grandes conglomerados financeiros internacionais. Esses dois fatores desencadearam a necessidade da elevação da qualidade dos serviços bancários, o reposicionamento estratégico das instituições financeiras e o aprimoramento de controles de custos, rentabilidade e riscos. Essas pressões fizeram com que a maioria dos bancos com atuação no Brasil iniciasse a estruturação de suas controladorias. O trabalho analisa o estágio atual do processo, abordando assuntos como modelo gerencial, instrumentos de controladoria, indicadores de desempenho, alocação de capital, preços de transferência, gestão de custos, orçamentos e a interação entre a avaliação de desempenho e o plano de remuneração de pessoal. O estudo conclui que o exercício das funções de controladoria envolve, a um só tempo, um processo de feedback educativo, inerente ao novo paradigma da função controle, e um contínuo aprendizado sobre a própria empresa e o seu ambiente, de modo que se possa antecipar a solução de problemas futuros e as alternativas de ações que garantam a continuidade da empresa e o cumprimento de sua missão.