Fósseis das Formações Corumbataí e Estrada Nova do Estado de São Paulo: subsídios ao conhecimento paleontológico e bioestratigráfico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1995
Autor(a) principal: Maranhão, Maria da Saudade A. S.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/44/44136/tde-18092015-182742/
Resumo: O enfoque da presente tese consiste no estudo dos fósseis das formações Corumbataí e Estrada Nova, no Estado de São Paulo, como subsídio ao conhecimento paleontológico e bioestragráfico do Grupo Passa Dois. Na análise paleontológica são descritos: espículas de espongiários, bivalves, ostracodes, ictiodontes, escamas e coprólitos, principalmente de paleoniscídeos, estruturas biogênicas de afinidade taxionômica desconhecida, oogônios de carófitas e estromatólitos. Foi também realizada análise palinológica de duas amostras do Membro Serra Alta e uma amostra da Formação Corumbataí. A distribuição dos bivalves possibilitou mudanças nos esquemas bioestratigráficos já estabelecidos para as unidades, com redefinições das biozonas Barbosaia angulata - Anhembia froesi, Pinzonella illusa - Plesiocyprinella carinata e Pinzonella neotropical - Jacquesia brasiliensis. Com o objetivo de correlacionar as condições paleoambientais às associações fossilíferas, foram realizadas análises geo químicas, para determinas as variações de boro, vanádio, gálio, rubídio, estrôncio, níquel e cromo ao longo de perfis e segundo às litologias, além das porcentagens de cálcio e magnésio. Também foram selecionadas cinco amostras do Membro Teresina para determinações da razão 87Sr/86Sr. No Membro Teresina, a associação das fácies carbonáticas, fósseis e dados geoquímicos indica ambiente costeiro, parcialmente isolado, de águas rasas e calmas. Os bioclastos e oóides presentes nas lamas carbonáticas foram transportados para esse corpo de água semi-confinado durante tempestades.