Eletrificação Ferroviária: debates da engenharia nacional acerca da modernização ferroviária (1922 - 1951)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Pires, Sérgio Felix
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-15032019-135048/
Resumo: Entender uma faceta do desenvolvimento do setor ferroviário, essa é a proposta geral desse trabalho. A tese que guiou essa pesquisa, é que a eletrificação ferroviária era encarada por parte da engenharia ferroviária nacional como uma modernização do setor ferroviário, fundamental para garantir a sua viabilidade. A hipótese central é que essas propostas eram parte de uma ideologia sobre o que seria moderno e progressista e que estaria relacionada tanto com o contexto econômico da crise ferroviária, quanto com a posição histórica do capitalismo brasileiro, de via colonial. Para cumprir com esses objetivos, focou-se a análise nas publicações técnicas de engenheiros que tratavam da adoção da tração elétrica nas ferrovias. Os marcos históricos da pesquisa começam no ano de 1922, com a inauguração da eletrificação do primeiro trecho da CPEF, estende-se até a década de 1950, quando o modal rodoviário se torna hegemônico. Em síntese: (i) analisou-se o papel central ocupado pelas ferrovias no complexo agroexportador brasileiro, (ii) a crise ferroviária causada pelas contradições do próprio complexo agroexportador e, por fim, (iii) as propostas de eletrificação como uma modernização capaz de sanar essa crise, além de ser um fator de desenvolvimento econômico nacional.