Mapeamento bibliométrico aplicado ao Boletim Paulista de Geografia: os caminhos da produção acadêmica de 1949 a 2018

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Andrade, Fabíola Magalhães
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8135/tde-30092022-153753/
Resumo: O Boletim Paulista de Geografia (BPG) é publicado pela Seção São Paulo da Associação dos Geógrafos Brasileiros (AGB/SP) desde 1949 e pode ser considerado um tradicional meio de difusão do conhecimento científico. Até 2018, seu acervo possuía 715 documentos, entre artigos, notas, editoriais, resenhas, relatos de experiência, depoimentos, entrevistas e expedientes. O recente processo de digitalização das edições antigas permitiu reunir o passado e o presente, e possibilitou o acesso aberto em plataforma de ambiente virtual. No período 1949-2018, foram publicadas 100 edições, que contêm textos de inúmeras gerações e especializações, dos pioneiros, autores clássicos, contemporâneos e de profissionais mais recentes. O presente trabalho realizou o mapeamento bibliométrico de 486 trabalhos (485 artigos e 1 nota) e representou graficamente as principais métricas. Os resultados mostraram que: 1) o artigo Sociedade e espaço: formação espacial como teoria e como método, de Milton Santos, obteve 751 citações; 2) o gênero masculino, com 340 nomes, é majoritário para primeiros autores, ao passo que o gênero feminino alcançou 145 nomes; 3) o periódico teve 19 editores distintos e, dentre o rol, 6 mulheres ocuparam a função editorial; 4) trabalhos com autor único somaram 404, ao passo que as coautorias apresentaram 81 trabalhos; 5) nas últimas quatro décadas, o idioma majoritário das referências bibliográficas foi o inglês, bem como o tipo de referência que se concentrou em artigos; e 6) as três principais palavras chave identificadas nos artigos foram Geografia, São Paulo e Brasil, com frequência de respectivamente 62, 36 e 24 vezes. Esse levantamento sistemático possibilitou a realização de análises, a reunião de evidências quantitativas e a representação gráfica e temporal de fatos relevantes da evolução da geografia na Universidade de São Paulo e, em certa medida, da geografia brasileira