Perfil antioxidante e bioatividade de três espécies de macroalgas da Praia do Morro de Pernambuco no litoral Sul da Bahia, Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Santos, Janaina Pires
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/41/41132/tde-03012017-142742/
Resumo: As macroalgas desempenham importante papel no ambiente marinho como produtores primários. Elas ocupam diversas zonas do costão rochoso, entre elas, o mediolitoral que é a mais estudada devido às rápidas mudanças nos fatores ambientais (temperatura, dessecação, irradiância, salinidade, entre outros) direcionados pela dinâmica das marés. Esse dinamismo, fez com que os organismos desenvolvessem defesas que garantissem a sua sobrevivência nesses ambientes. E essas defesas, na maioria das vezes química, também possuem utilidade e aplicações biotecnológicas, pois as algas são fonte de novas substâncias e bioatividade com importância nutricional, médica ou farmacêutica. Como forma de reconhecer o potencial químico e bioativo ainda subexplorado nas algas brasileiras, o presente trabalho avaliou o potencial, antioxidante, antiviral, citotóxico, aspectos da fisiologia e a caracterização de ácidos graxos de três espécies de macroalgas do nordeste brasileiro: Sargassum vulgare (Ochrophyta), Palisada flagellifera (Rhodophyta), e Ulva fasciata (Chlorophyta) e seus potenciais foram testados para diferentes extratos. As espécies apresentaram bom potencial inibitório da enzima transcriptase reversa do vírus HIV e essa bioatividade se mostrou mais promissora, pois os extratos apresentaram baixa citotoxicidade frente ao crustáceo Artemia salina. O potencial antioxidante foi considerado bom para todas as espécies tanto para os extratos com finalidade química, tanto para os extratos com finalidade fisiológica, e este último, aliado às repostas fisiológicas de constituição pigmentar e proteínas sugerem que as algas desse estudo possuem uma boa aclimatação ao ambiente, pois não foi notada expressivas variações no seu conteúdo pigmentar. Quanto à caracterização de ácidos graxos, P. fagellifera se mostrou a maior fonte de ácidos graxos poliinsaturados (AGPIs) entre as espécies estudadas, o que faz dela um potencial recurso para obtenção de AGPIs com importância na suplementação alimentar como possíveis nutracêuticos e de importância médica