Modelo para determinação do grau de globalização da empresa

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Moreira, Luís Fernando
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12139/tde-06052009-142632/
Resumo: A globalização é um fenômeno que afeta todas as organizações; estas por sua vez apresentam níveis distintos de envolvimento internacional. Para testar qualquer teoria que considere a internacionalização da empresa uma variável interveniente é necessário dispor de um instrumento confiável para avaliar o grau de globalização relativa das empresas. Utilizando uma amostra, coletada em 2005, de 100 empresas consideradas as mais globalizadas do mundo pela United Nations on Trade and Development - UNCTAD, uma metodologia para elaboração de um indicador do nível de globalização de uma empresa é desenvolvida de modo a permitir estabelecer um ranking de globalização. O indicador obtido, cunhado GLB, é um zscore composto de nove atributos de superfície e, até onde foi possível verificar, suplanta outros indicadores propostos na literatura no que concerne a fidedignidade e validade. Sólida estrutura fatorial com comunalidades altas, cargas fatoriais elevadas, variância explicada superior a 74%, pressupostos estatísticos e conceituais atendidos, alfa de Cronbach superior a 0,95 foram confirmados com dados dos anos de 2003, 2004 e 2006 para as 100 maiores empresas do mundo e para as 100 maiores empresas dos países em desenvolvimento. Embora a globalização seja um conceito multidimensional, com o conjunto informacional disponível a análise fatorial apontou para um fator único. O GLB não se propõe a ser um indicador definitivo; outros atributos podem complementar ou substituir os itens que o compõem e, provavelmente, carregar em um fator adicional que capte aspectos ainda não contemplados. O uso mais criativo dos dados secundários disponíveis pode contribuir neste sentido.