Avaliação do envelhecimento e rejuvenescimento de ligantes asfálticos.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Takahashi, Marcia Midori
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3138/tde-25012021-101332/
Resumo: O envelhecimento e rejuvenescimento de dois ligantes asfálticos convencionais foram avaliados neste estudo. Os ligantes são provenientes de um trecho experimental construído com mistura asfáltica densa a quente,com 4 cm de espessura(para ambos os ligantes). Os ligantes foram extraídos e recuperados das amostras coletadas das seções do trecho experimental em diferentes tempos (T= 0, 12, 24, 36 e 108 meses após a construção do pavimento). Em laboratório, os ligantes foram envelhecidos por meio dos ensaios RTFOT, PAV 20h, PAV 60h e SUNTEST. Foram realizados ensaios reológicos de varredura de frequência e temperatura, bem como a análise dos parâmetros G*c, ?c, R e GR. Além disso, foram realizados os ensaios MSCR e LAS para avaliar a resistência à deformação permanente e à fadiga dos ligantes, respectivamente, nos diferentes níveis de envelhecimento e rejuvenescimento. Os ensaios de fracionamento SARA, GPC, FTIR e RMN foram realizados para avaliar as alterações químicas decorrentes do envelhecimento em laboratório e em campo. Os resultados mostraram que o envelhecimento pelo SUNTEST foi o mais severo, mostrando a importância da radiação UV no processo de degradação dos ligantes asfálticos. Além disso, o envelhecimento fotoquímico provocou reações químicas diferentes nos ligantes asfálticos quando comparado ao envelhecimento termo oxidativo, tendo impacto diferente nas frações químicas dos dois ligantes avaliados. Em campo, os ligantes continuaram envelhecendo ao longo do tempo, provocando alterações químicas e de desempenho nos ligantes asfálticos. A comparação entre os envelhecimentos em laboratório e em campo mostrou que o envelhecimento em campo (após 36 meses) foi mais severo que o ensaio PAV 20h, apresentando resultados mais próximos do PAV 60h, para ambos os ligantes. A utilização de AR a base de óleo vegetal de pinho, nos teores de 2%, 4% e 6%, mostrou que o AR permite recuperar a maioria das propriedades do ligante envelhecido com teor de 4% de AR. No entanto, o rejuvenescimento segue uma tendência diferente do envelhecimento, mostrando que o AR atua de forma diferente sobre as propriedades viscoelásticas dos ligantes envelhecidos. Além disso, a avaliação da dosagem de AR com diferentes parâmetros mostrou que a dosagem apenas pelas propriedades viscoelásticas lineares do ligante asfáltico pode não ser suficiente para garantir o desempenho final das misturas recicladas.