Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Maniçoba, Rafaela Ferreira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12139/tde-10022020-183756/
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Resumo: |
No processo de desenvolvimento e comercialização de uma inovação radical, startups e seus parceiros podem enfrentar incertezas por um longo período, por isso a superação de incertezas é crítica, não apenas para o sucesso da inovação, mas para a formação e evolução da startup e do seu ecossistema de inovação. Apesar da significativa literatura sobre gestão de incertezas, inclusive incertezas no ecossistema de inovação, pouco se conhece sobre a criação de sentido dessas incertezas, menos ainda quais as consequências dessas incertezas para startup e seu ecossistema de inovação. Além do mais, grande parte da literatura aborda a incerteza como sendo objetiva e conhecida, ignorando a fase de percepção e construção da incerteza. Por isso, a questão norteadora desta pesquisa é: \"Como empreendedores fazem sensemaking de incertezas no ecossistema de inovação?\" Incertezas são lacunas de informações percebidas pelo empreendedor. Essa percepção é construída a partir de narrativas e histórias propagadas no ecossistema de inovação ou no ambiente social do empreendedor. As incertezas podem ser individuais, que atingem apenas a startup que a percebe, ou ainda podem ser incertezas coletivas, que podem atingir alguns ou todos os atores do ecossistema de inovação. Por causa da natureza subjetiva da incerteza foi usada a teoria do Sensemaking, processo pelo qual indivíduos ou grupos criam sentido de questões ou eventos ambíguos, confusos ou incertos. O fenômeno investigado está em estágio embrionário, por isso, foi adotado o método qualitativo de pesquisa, apoiado por estudos de casos múltiplos. A construção dos estudos de casos foram por meio de pesquisas em fontes secundárias e entrevistas semiestruturadas com startups visando identificar nas narrativas e histórias de decisões passadas, incertezas superadas. Foram abordadas seis proposições indicando que a startup e seus parceiros usavam narrativas e histórias plausíveis de experiências passadas para superar as incertezas correntes e neste processo de superação de incerteza a startup e seu ecossistema de inovação poderiam mudar a identidade do negócio. Essas seis proposições tiveram indícios nos casos. A contribuição teórica foi um framework unindo o Sensemaking com as incertezas no ecossistema de inovação e como contribuição prática, um guia para auxiliar os empreendedores a criarem sentido de futuras incertezas. |