Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Fernandes, José Antonio |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8137/tde-29012021-201752/
|
Resumo: |
Essa tese se dedica ao estudo da economia ervateira brasileira através da trajetória do Instituto Nacional do Mate (INM). Esse órgão foi criado por Getúlio Vargas em 1938, no início do Estado Novo, para agir como autarquia centralizadora das decisões envolvendo o produto, respondendo aos problemas vividos na época pela economia ervateira brasileira, quais fossem de produção, de preços, de mercados e de qualidade dos produtos. Nesse contexto, procuramos explicar o porquê de o INM ter sido criado, quais as funções que lhe foram imputadas, como ele se estruturou e quais foram suas possibilidades e limitações ao longo dos seus 29 anos de existência. Focamos nas medidas postas em práticas por essa autarquia e procuramos analisar os efeitos das mesmas sobre a economia ervateira do país, inclusive sobre as principais classes envolvidas com ela, quais fossem os produtores cancheadores, os industriais beneficiadores e os exportadores. O que buscamos é analisar se o INM cumpriu ou não as suas finalidades, ou seja, se ele cumpriu a missão para a qual fora criado, que incluía o amparo às diferentes classes, controle e orientação sobre a produção e o comércio, conservação dos mercados existentes - majoritariamente constituídos pelos chamados mercados tradicionais do mate brasileiro (Argentina, Uruguai e Chile) - e a conquista de novos. Ao final dessa tese, deveremos estar aptos para entender os motivos que levaram à extinção do Instituto pelo Governo Militar em fevereiro de 1967. |