Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Queiroz, Priscila Marino |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17139/tde-23082020-140038/
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Resumo: |
Foi estimado que no mundo 463 milhões de pessoas apresentem diabetes, sendo considerado um problema de saúde pública tanto em países desenvolvidos como em desenvolvimento devido ao seu impacto. O consumo de alimentos com alto teor de açúcar pode ser prejudicial a esses paciente, por isso indica-se o uso de adoçantes, por conferirem doçura em pouca quantidade, sem causar prejuízo à saúde, se usados dentro das recomendações. Neste sentido, trata-se de um estudo exploratório do tipo inquérito com o objetivo de descrever o consumo e a utilização dos adoçantes por portadores de diabetes mellitus tipo 2, cadastradas nas USFs do Distrito Sanitário Oeste da cidade de Ribeirão Preto-SP. Os dados foram coletados por meio de um questionário semi-estruturado, com variáveis socioeconômicas, ocupacionais e de saúde e relacionadas ao nível de consumo e utilização de adoçante pelos participantes da pesquisa. O questionário foi aplicado em uma amostra de 227 pacientes, sendo 143 mulheres e 84 homens, selecionados por conveniência. A amostra foi proporcional ao número de usuários de cada USF com diagnóstico de DM2 até outubro de 2015. A coleta ocorreu entre os meses de outubro de 2017 a novembro de 2018. Para análise dos resultados foi usado o software Epi-Info versão 3.5.3 sendo descritas as variáveis de interesse através da comparação entre os gêneros. Os resultados mostram que a maioria dos participantes (66,5%) consomem adoçantes, na forma líquida (92,1%) e a combinação de ciclamato de sódio com sacarina sódica é composição mais consumida (68,2%). A descoberta do diagnóstico do DM (58,3%) foi o determinante para os que optaram pelo uso e o sabor desagradável (47,4%) para os que disseram não consumir. O consumo de produtos dietéticos é menor do que dos adoçantes (29,5% vs. 66,5%) e as orientações dadas sobre esses alimentos foram baixas (14,9%). A maioria dos participantes (75,3%) afirmou não saber a diferença entre diet e light. O refrigerante diet foi o produto mais consumido (65,7%). Concluiu-se que permanece grande desinformação acerca dos adoçantes e produtos dietéticos e ações em saúde com o enfoque no esclarecimento devem ser realizadas na atenção primária. |