Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Creuz, Villy |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-25042013-112032/
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Resumo: |
O eixo da pesquisa se respaldou em situações concretas nos circuitos superior e inferior da economia urbana, a partir de empresas e indivíduos que produzem, distribuem, comercializam e consomem músicas em cinco cidades brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Goiânia e Recife. O fenômeno técnico, isto é, a técnica mais o seu uso, foi central no entendimento da maneira pela qual micro e pequenas empresas, especialmente as firmas ligadas à gravação e produção de discos, passaram a coexistir com as empresas do circuito superior. A técnica permeou todo o enredo analítico ao buscar descrever e entender os mecanismos das empresas ligadas à música nos dois circuitos da economia urbana. Elaboramos uma pequena história das técnicas de produção e reprodução musical, perpassando o disco de vinil, as fitas cassete, chegando ao disco compacto e ao MP3. Essa passagem está mais evidente nos dois primeiros capítulos. Na sequência, evidenciamos o uso do território mediado pela técnica, a permitir a adequação do meio construído urbano aos agentes com menor grau de organização, capital e tecnologias. Os novos nexos estabelecidos com as variáveis do período, como a propaganda e a informação, são dados expressivos nos graus de interdependência e complementariedade entre o conjunto de empresas que produzem, distribuem, e comercializam música nessas cinco cidades. Este fenômeno, concomitante ao adensamento populacional nas cidades, fomentou a demanda por postos de trabalho e a oferta de serviços, no qual a música representa importante participação. A identificação de algumas destas situações está mais bem delineada no quarto e quinto capítulo. O papel do Estado perpassou os cinco primeiros capítulos, mas no último capítulo (sexto) há o retrato de situações que evidenciam o Estado em uma dupla função: fomentador de produções e apresentações musicais e regulador da ação de micro, pequenos, médios e grandes agentes ligados à comercialização de discos tributados e não tributados. |