Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Borazanian, Tatyana Christina Faccin |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/85/85134/tde-06062023-091111/
|
Resumo: |
Nesta pesquisa, a superfície de rocha carbonática mármore branco nacional, que é um material usado como revestimento externo na construção civil foi recoberta com filmes fotocatalíticos autolimpantes à base de titânio. Os filmes foram obtidos pela aplicação de um sol à base de titânio utilizando-se um aerógrafo. As amostras foram tratadas termicamente a 400 e 450 ºC ou irradiadas por luz UVC por até 5 h. Nos testes de autolimpeza, as amostras foram previamente manchadas com o corante azul de metileno e submetidas à radiação UVA por até 60 h. Os testes de aquecimento das amostras antes da deposição do filme indicaram leve alteração do padrão colorimétrico do mármore. Entretanto, todas as amostras presentaram ΔE < 5, considerado um padrão aceitável para manutenção e restauração de superfícies históricas. A presença dos filmes sobre a superfície das rochas não alterou significativamente o padrão colorimétricos desses substratos, os quais se mantiveram dentro dos valores aceitáveis. Todas as amostras, inclusive sem filme, apresentaram caráter hidrofílico. As amostras tratadas em mufla apresentaram acentuada hidrofilicidade e, quanto maior a temperatura de tratamento térmico, mais acentuado o caráter hidrofílico. As amostras tratadas em luz UVC, apesar de se mostrarem hidrofílicas, apresentaram ângulos de contato bem maiores, da ordem de 79º. Nos testes de autolimpeza após manchamento com corante azul de metileno e exposição à luz UVA observou-se que os filmes tratados em mufla mancharam pouco, o que pode ser atribuído à maior hidrofilicidade dessas superfícies, e a variação colorimétrica ao final do ensaio era pouco perceptível. Os filmes expostos à radiação UVC, entretanto, apresentaram manchas muito visíveis ao final do tratamento, embora a descoloração ocorra de forma contínua ao longo do tempo. Tanto para as amostras tratadas termicamente em mufla, quanto para as amostras irradiadas em luz UVC não foram observadas diferenças significativas de variação colorimétrica entre filmes bicamada e tricamada, o que indica que o aumento da espessura é desnecessário para atingir resultados equivalentes. |