Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Andrade, Júlia Barone de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58133/tde-14052015-090110/
|
Resumo: |
O objetivo do presente estudo foi avaliar os efeitos do líquido de origem estomacal e duodenal na superfície do esmalte dental, simulando a ação do líquido refluído em pacientes com refluxo duodenogástrico. Foram selecionados 40 incisivos bovinos e obtidos fragmentos de esmalte medindo 4x4x2mm, e após o polimento, foram selecionados 40 espécimes através do teste de microdureza. Os espécimes foram isolados com resina composta deixando apenas metade da superfície do esmalte exposta aos desafios erosivos, foram então divididos aleatoriamente em quatro grupos (n=10), G1: HCl (pH 2.0), G2: HCl + Pepsina (pH = 2.1), G3: HCl + Bile de boi + NaHCO3 (pH 3.0), G4: HCl + Pancreatina + NaHCO3 (pH 3.0). Os fragmentos foram expostos em soluções a 37ºC, seis vezes por dia, durante 20 segundos sob agitação por cinco dias, posteriormente foram analisados por meio da avaliação morfológica, da rugosidade superficial e do desgaste (degrau) do esmalte dental com microscopia confocal a laser, em seguida os espécimes foram cortados longitudinalmente, planificados e polidos para a realização da microdureza longitudinal, onde foram realizadas 15 medidas em cada área (controle/protegida e exposta). Os dados foram analisados por meio do teste Kruskal-Wallis e de Dunn´s (p<0.05) para diferenciação das médias. Na análise dos dados mostrou maior degrau e rugosidade da superfície para o G3 (5.59 ± 1.69; 2.2 ± 1.61) e foi diferente estatisticamente significante com os grupos 1 e 2 nas duas análises (3.9 ± 1.55; 1.02 ± 0.18; 3.67 ± 1.45; 0.89 ± 0.12) (p<0.05), apenas o degrau do G4 (4.9, ± 1.8) foi semelhante ao G3 (p>0.05). Na análise da microdureza não foi observada diferença estatisticamente significante entre os grupos. Na análise morfológica observou-se maior perda estrutural nos grupos 3 e 4 com erosão intensa da região interprismática com áreas amorfas. Pode-se concluir que a bile e a pancreatina, de origem duodenal, em associação com o ácido clorídrico, podem promover uma erosão dentária mais intensa, com maior perda estrutural, aumento da rugosidade da superficial e perda da anatomia prismática do esmalte. |