A (de)formação da imagem: Pinheiro Chagas refletido pelo monóculo de Eça de Queirós

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Veloso, Jane Adriane Gandra
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8156/tde-02102007-150520/
Resumo: Manuel Pinheiro Chagas (1842-1895) foi, na sua época, uma personalidade influente, participando ativamente tanto no campo das letras como no da política. Além disso, ele foi autor de uma obra multiforme e de caráter popular, lida, em seu tempo, com grande interesse e entusiasmo. Contudo, hoje, é inquestionável o apagamento literário desse escritor no cânone português, enquadrado num lugar à sombra mesmo de escritores menores. O objetivo central deste trabalho consiste em evidenciar na trajetória literária de Manuel Pinheiro Chagas os fatos que, de forma decisiva, contribuíram para o seu desaparecimento do cânone. Será visto que nestes acontecimentos ocupa um papel central Eça de Queirós, que não só conseguiu apagar a importante participação de Chagas como político, crítico, historiador e prosador, mas reduziu a figura de seu desafeto, imortalizando-a no retrato-sátira de um patriota conservador e reacionário, sob o codinome de \"brigadeiro do tempo de D. Maria II\".