O Brasil e a Guerra Civil Espanhola: fluxos econômicos e negociações oficiosas (1936-1939)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Camargo, Fernando Furquim de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8137/tde-09032017-113715/
Resumo: O objetivo desta pesquisa é analisar as relações entre o governo brasileiro e a Guerra Civil Espanhola. A partir da sublevação militar de 17 de julho de 1936, o cenário interno do estado espanhol tornou-se o epicentro do embate entre as forças conservadoras e a diversidade de grupos políticos de esquerda. Desde os seus primeiros momentos, a guerra civil transbordou as fronteiras espanholas e europeias. Se por um lado houve o envolvimento direto e indireto de países europeus, por outro, também houve substancial importância nas Américas. Assim, esta tese pretende desenvolver uma abordagem dos papéis existentes entre os órgãos públicos e privados relacionados ao governo Vargas e os grupos envolvidos na Guerra Civil Espanhola, sobretudo aqueles pertencentes aos militares sob o controle de Francisco Franco. As ações de órgãos como o Ministério de Relações Exteriores e do Departamento Nacional do Café, tiveram papel preponderante em um apoio oficioso aos rebelados, enquanto que as representações diplomáticas da Segunda República foram paulatinamente relegadas a uma situação marginal.