Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Lopes, Vinicius Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8139/tde-20072022-173042/
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Resumo: |
A virada do século XIX para o XX trouxe para o campo das ciências um novo paradigma. Ferdinand de Saussure e Sigmund Freud apostam, cada um a seu modo, no signo como mediador entre o homem e o mundo. Suas teorias avançaram ao longo do século passado, trazendo, a partir de Saussure, o surgimento da Semiótica Francesa, com A. J. Greimas e, com Jacques Lacan, a psicanálise freudiana encontra a linguística de Saussure. A tese do inconsciente estruturado como uma linguagem do psicanalista francês é calcada na noção de signo trazida pelo linguista genebrino. A leitura do signo saussuriano serviu a Lacan para seu retorno à Freud e seu entendimento do conceito de inconsciente, mas a Semiótica nos mostra que os caminhos que os linguistas percorrem com o signo são diferentes dos que o psicanalista fez. O objetivo dessa pesquisa é buscar uma retomada de diálogo entre as teorias, trazendo à tona suas diferenças, principalmente no que tange ao entendimento do que é e como se trabalha o signo. Para a discussão teórica, além dos autores já citados, contamos com Fiorin (2003; 2013; 2016) e Barros (1999) para pensarmos a Semiótica e com Quinet (2012), e Garcia-Roza (2008; 2009) para discutir a psicanálise. Uma vinheta clínica de uma sessão de psicanálise lacaniana foi analisada tanto sob a perspectiva da Semiótica de Greimas quanto sob o ponto de vista da psicanálise. Um mesmo objeto sob leituras das duas teorias mostrou como cada uma constrói sua forma de análise a partir de seu referencial teórico e suas aproximações e distanciamentos. Das semelhanças e oposições entre as análises depreende-se que uma interface entre ambas as teorias não é tangível enquanto a noção de linguagem, sujeito e significante for demasiadamente diferente entre elas. |