A educação infantil representada: uma análise da revista Nova Escola (2005-2007).

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Anjos, Cleriston Izidro dos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-12062008-163833/
Resumo: Tomando como corpus as edições da revista Nova Escola, do período de janeiro de 2005 a agosto de 2007, a presente pesquisa tem o objetivo de propiciar uma reflexão a respeito das representações concernentes à Educação Infantil que podem ser depreendidas por meio das matérias lá veiculadas. Tendo, portanto, como pano de fundo, o imaginário de Educação Infantil veiculado pela mídia e, partindo do pressuposto de que tal publicação tem como traço distintivo fundamental um desejo de impor modelos ao professor, procuro analisar os modos por meio dos quais as diversas teorias concernentes à Educação Infantil são representadas no periódico. No decorrer da análise, foi possível inferir que a revista Nova Escola representa a si mesma como portadora de prescrições por meio das quais o professor poderá atingir a excelência em sua atividade docente. Também, é possível afirmar que, visando a aumentar a adesão a esta imagem, a publicação repetidamente veicula críticas com relação às atividades docentes, qualificando-as como ultrapassadas e dando origem a um processo de segregação com relação àqueles que não conseguem se enquadrar no referencial por ela divulgado. No que se refere às teorias que, atualmente, fundamentam a reflexão a respeito da Educação Infantil, concluiu-se que a revista Nova Escola procura construir uma imagem de ser a portadora do que há de \"mais moderno e atual\", considerando, assim, a educação como sendo algo que necessita estar em permanente renovação para ser de qualidade e desconsiderando, inclusive, a existência de um passado como possibilidade de entendimento das questões postas no presente.