Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2002 |
Autor(a) principal: |
Peres, Flavio Francisco de Godoy |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23143/tde-18032004-091330/
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Resumo: |
RESUMO O nervo facial é uma importante preocupação para o cirurgião durante o acesso à cabeça da mandíbula, quando o tratamento cirúrgico é escolhido. As duas vias mais freqüentemente utilizadas, a pré-auricular e submandibular possuem uma relação anatômica direta com seu ramo temporal e marginal da mandíbula, respectivamente. Tanto o desconhecimento de possíveis variações na sua distribuição anatômica do nervo facial como os elementos fundamentais da técnica cirúrgica influenciam o risco de seqüela pós-operatória. Para a via de acesso pré-auricular, há uma definida posição imediatamente pré-auricular junto à cartilagem do trágus, a incisão relaxante é apontada por alguns autores como manobra preventiva de seqüelas como o lagoftalmo (incapacidade da oclusão palpebral). O plano único profundo à fáscia temporoparietal (na fossa temporal), ao periósteo do arco zigomático, e à fáscia parotideomassetérica geram um retalho que parece proteger os ramos que cruzam o mencionado arco. No que tange à via de acesso submandibular, o ângulo e a base da mandíbula bem como os vasos faciais (artéria e veia faciais) são referenciais anatômicos consagrados na literatura. Entretanto, a mesma literatura aponta para uma freqüente pluricidade na ramificação do clássico nervo marginal da mandíbula, ramo do nervo facial, em uma situação subplatismal a uma distância variável da base da mandíbula. A não identificação do nervo pode acarretar diferentes graus de seqüela labial pela lesão nervosa por compressão ou estiramento mecânicos, queimaduras nervosas na eletrocoagulação imprecisa e tempestiva de vasos adjacentes, ressecção nervosa com a conseqüente paresia transitória ou ainda a paralisia permanente da musculatura do lábio inferior do lado afetado. Lesão térmica ou mecânica devem ser prevenidos durante as manobras hemostasia e sínteses. Para tanto, o mapeamento intra-operatório pré-incisional (paciente sob anestesia geral) de modo ainda bastante incipiente parece ser uma ferramenta promissora na localização precisa de modo a orientar profilaticamente a incisão inicial. |