Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1992 |
Autor(a) principal: |
Ghanem Junior, Elie George Guimaraes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48132/tde-15022016-090742/
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Resumo: |
Analisa a influência que as lutas populares de bairro podem ter no tipo de participação da população na escola pública, especialmente nos aspectos relativos à gestão. Traça a configuração das principais lutas reivindicatórias ocorridas a partir da década de 70, na região da Capela do Socorro, Zona Sul do município de São Paulo. O cenário em que se desenvolveram essas mobilizações é constituído por dados demográficos e sócio - econômicos, bem como aqueles atinentes ao processo de urbanização. Identifica as formas associativas típicas das camadas populares moradoras da periferia: as Sociedades Amigos de Bairro (SABs) e as Comunidades Eclesiais de Base (CEBs), da Igreja Católica. Caracteriza um dos movimentos mais dinâmicos da região estudada, o Movimentos Unidos por Moradia da Região de Interlagos (MUMRI), e a maneira como seus dirigentes vêem e se relacionam com as escolas públicas. O mesmo é feito quanto aos dirigentes de duas associações locais vinculadas ao MUMRI, a Associação dos Moradores do Parque Maria Fernanda (AMPMF) e a Associação dos Moradores do Arco - íris (AMAI). Apresenta também os depoimentos das pessoas que formam as bases dessas associações, onde se destacam os aspectos que elas mais valorizam e criticam nas escolas, evidenciando os critérios utilizados em sua interpretação da qualidade dos se rviços escolares. Foram selecionadas ainda declarações das diretoras das unidades escolares, nas quais se mostra o que consideram dificuldades para administrar as escolas, a visão que têm da participação popular na escola e da própria população atendida. C onclui, constatando importantes características e potencialidades dos movimentos populares no desenvolvimento da participação sócio - política das populações das periferias urbanas. Mas constata, simultaneamente, o despreparo dos líderes dos movimentos para lidar com os problemas presentes na rede escolar pública. Como tentativa de compreender esse despreparo, ressalta dois fatores. Um deles, decorrente da formação dos militantes, efetuada no interior da atuação da Igreja, tradicionalmente alheia ao desempenh o e às perspectivas das escolas públicas. O outro fator é o elevado grau de fechamento e \"impermeabilidade\" das unidades escolares, seja em relação às determinações legais e orientações dos órgãos superiores de gestão da rede escolar, seja quanto às pressõ es exercidas pela população usuária das escolas. |