Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Costa, Gabriel Peinado |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/109/109131/tde-21052024-072553/
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Resumo: |
Este estudo teve como objetivo analisar os efeitos de 8 semanas de treinamento de intensidade moderada em cicloergômetro sob hipóxia intermitente e 8 semanas de follow-up na aptidão física e cardiorrespiratória e na eritropoiese de pacientes recuperados da covid-19. Neste sentido, um ensaio clínico controlado e randomizado foi realizado com 84 participantes adultos com aproximadamente 30 dias após a liberação médica da covid-19, que foram submetidos à coleta de sangue, teste cardiorrespiratório e de caminhada antes (T1), após 8 semanas de intervenção (T2) e após 8 semanas de interrupção do treinamento (T3; acompanhamento). Além do grupo de controle (GC, n=25), os participantes foram divididos aleatoriamente em três grupos: normóxia (GN, n=20), recuperação de hipóxia (GHR, n=20) e hipóxia (GH, n=19). A intervenção de exercício foi realizada em um cicloergômetro com um aumento gradual da carga de acordo com os períodos estabelecidos, 3 vezes por semana em séries de 5 min (90-110% limiar anaeróbio 2) e uma recuperação de 2,5 min. Durante todas as sessões de treinamento, foram monitorados a saturação periférica de oxi-hemoglobina (SpO2), a frequência cardíaca (FC), a percepção subjetiva de esforço (RPE), a concentração sanguínea de lactato ([La- ]) e os sintomas do mal agudo da montanha. O primeiro estudo concentrou-se no monitoramento das variáveis das sessões de treinamento, analisando a eficiência e a segurança aguda do protocolo de treinamento e hipóxia. A estratégia adotada promoveu efetivamente a simulação de altitude. Essa estratégia demonstrou ser uma abordagem bem tolerada e segura durante as sessões, conforme indicado pelo baixo índice de doença aguda das montanhas e pelos valores estáveis de FC e SpO2. O segundo estudo concentrou-se nos efeitos da intervenção e do follow-up sobre o consumo de oxigênio pico (VO2PICO), a distância no teste de caminhada de 6 min, a eritropoietina (EPO), reticulócitos (RET), eritrócitos e hemoglobina. Os grupos expostos à hipóxia apresentaram maiores ganhos no VO2PICO, teste de caminhada de seis min, EPO e RET. Além disso, não houve perda significativa de VO2PICO no GHR e houve manutenção do teste de caminhada de 6 min no GH, ambos após o acompanhamento. |