Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Castro, Vanessa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10134/tde-06032007-115049/
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Resumo: |
O presente estudo teve como objetivo identificar a soroprevalência da leptospirose bovina no Estado de São Paulo, estratificado em sete regiões produtoras. Foram utilizados o delineamento estatístico, as amostras sorológicas e as informações contidas nos questionários empregados no Programa Nacional de Brucelose e Tuberculose (PNCEBT) instituído pelo Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA, 2001), levando-se em consideração a utilização de fêmeas bovinas com idade igual ou superior a 24 meses, excluindo-se os machos, os diferentes tipos de produção, as práticas de manejo, as finalidades de reprodução, o tamanho dos rebanhos e o sistema de comercialização. Realizou-se a Soroaglutinação Microscópica (SAM) em 8.216 amostras sorológicas provenientes de 1021 propriedades. Os resultados da SAM foram confrontados com os possíveis fatores de risco e ocorrência de abortamentos. A infecção por Leptospira spp. está presente em todo o Estado de São Paulo, com soroprevalência de 49,4%, distribuída pelas sete regiões em que o estado foi sub-dividido, a prevalência por propriedade foi de 71,3% , a prevalência dos sorovares estabelecida por animal foi Hardjo (46%), associação dos sorovares Hardo e Wolffi (21%) , sorovares Shermani (8,9%), Autumnalis (4,46%) e Grippotyphosa (3,9%), a prevalência dos sorovares estabelecida por propriedade foi Hardjo (55,18%), associação dos sorovares Hardo e Wolffi (20,18%), sorovares Shermani (7,97%), Grippotyphosa (4,41%) e Autumnalis (3,17%). Denota-se que a distribuição da Leptospira sorovar Hardjo é praticamente homogênea em todas as regiões do estado de São Paulo e independente do tipo de exploração, manejo e das práticas de reprodução adotadas nos rebanhos. O tamanho do rebanho, a compra de animais, o compartilhamento de pastagem, a criação de ovinos e suínos e o uso de inseminação artificial foram apontados como fatores de risco em algumas regiões do estado, entretanto os fatores - tamanho de rebanho e uso de inseminação artificial- foram discutidos e devem considerados com cautela. A utilização de piquetes maternidade constituiu-se num fator de proteção contra a leptospirose e não houve correlação entre a ocorrência de abortamentos elacionados à infecção por qualquer sorovar de Leptospira spp., com exceção da região 3 onde este fator despontou significativamente. |