Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Yanai, Priscila Rocha |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10137/tde-06052021-103209/
|
Resumo: |
A capivara é um roedor silvestre e potencial disseminador da Febre Maculosa Brasileira. Os métodos mais adequados para o seu controle populacional são a deferentectomia e a salpingectomia. Visto que as técnicas videolaparoscópicas geralmente apresentam vantagens sobre as correspondentes abertas, objetiva-se comparar estas duas abordagens para os procedimentos de salpingectomia e deferentectomia em capivaras. Para tanto, quatro técnicas cirúrgicas foram desenvolvidas, descritas e avaliadas: deferentectomia por técnica aberta (DA); deferentectomia por videolaparoscopia (DV); salpingectomia por técnica aberta (SA); e salpingectomia por videolaparoscopia (SV). Cinco cadáveres de capivara foram preliminarmente utilizados para estudo anatômico. Trinta e nove capivaras hígidas, adultas, machos e fêmeas, oriundas de vida livre, foram distribuídas entre as quatro técnicas, sendo os filhotes excluídos do estudo. Os animais foram contidos quimicamente, intubados e mantidos sob anestesia geral com isofluorano. A soltura ocorreu no mesmo dia do procedimento cirúrgico, após constatada a recuperação anestésica. O tempo de ligadura do ducto deferente ou tuba uterina, tempo cirúrgico total, tamanho de incisão, complicações anestésicas e cirúrgicas, estado clínico após uma semana de pós-operatório e a qualidade de cicatrização da ferida foram analisados. Foram realizadas 12 SA, 11 SV, 9 DA e 7 DV. Todas as técnicas cirúrgicas propostas, definidas após a investigação do acesso cirúrgico mais adequado, mostraram-se exequiveis e seguras. Timpanismo e hipotensão arterial foram as principais complicações transoperatórias e ocorreram em todas as técnicas. Não houve diferença clínica perceptível na recuperação pós-operatória entre as abordagens. Com relação ao tempo cirúrgico total dos procedimentos propostos, porém, os realizados por videolaparoscopia (35.6 ± 4.2 e 82.3 ± 29.1 minutos para DV e SV, respectivamente) apresentaram a vantagem de terem sido efetuados em menor tempo que os procedimentos abertos (71.7 ± 27.1 e 91.2 ± 23.7 minutos para DA e SA, respectivamente). |