Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Dolce, Rubens Brocco |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5139/tde-16102014-141602/
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Resumo: |
INTRODUÇÃO: O tratamento estrogênico isolado e contínuo por seis meses é uma opção no tratamento de sintomas climatéricos. A monitorização endometrial deve ser realizada rotineiramente; nela, a ultra-sonografia (US) e a biópsia uterina têm papel importante. A US e a Dopplervelocimetria também avaliam as mudanças circulatórias uterinas. OBJETIVO: Estudar o comportamento da vascularização uterina e do endométrio em mulheres na pós-menopausa tratadas com estrógeno contínuo por seis meses, seguido de progestógeno isolado por 14 dias, e estabelecer suas relações com a proliferação endometrial. MÉTODO: Estudo clínico, prospectivo e controlado, onde quarenta mulheres na pós-menopausa, sem contraindicações para tratamento hormonal (TH). Foram divididas em dois grupos: Estrógeno e Controle. As do Grupo Estrógeno (GE), n= 24, receberam 50 mcg de estradiol-17 beta (E2) transdérmico, duas vezes por semana, durante seis meses. As mulheres do Grupo Controle (GC), n=16, não receberam TH. Todas realizaram FSH, E2 e glicemia de jejum; US transvaginal; Dopplervelocimetria das artérias uterinas, miometriais e endometriais e biópsia aspirativa de endométrio. O GE repetiu os mesmos exames, com exceção de FSH, E2 e glicemia, no terceiro e no sexto mês de tratamento. No GC, a biópsia do endométrio foi repetida apenas no sexto mês de tratamento. As mulheres do GE utilizaram, ao fim de seis meses, 10 mg de acetato de medroxiprogesterona por dia, durante 14 dias. RESULTADOS: No GE, a resistência vascular das artérias uterinas diminuiu no terceiro e no sexto mês de tratamento. O fluxo miometrial das artérias arqueadas aumentou significantemente no sexto mês de tratamento. O aumento da espessura do endométrio ocorreu de forma significante no terceiro mês. No GE houve hiperplasia endometrial simples e sem atipias em 20,8 % das mulheres. No GE, comparando as mulheres que tiveram proliferação com aquelas que mantiveram a atrofia endometrial, observou-se que, no sexto mês de tratamento, o grupo que apresentou proliferação teve diminuição significante da resistência vascular da artéria uterina esquerda, enquanto no grupo que manteve a atrofia, a resistência vascular aumentou na artéria uterina direita. No GC não ocorreu variação da resistência vascular das artérias uterinas bilaterais; o fluxo miometrial das artérias arqueadas não se modificou e não houve proliferação endometrial. CONCLUSÃO: A terapia estrogênica isolada por seis meses diminuiu a resistência vascular das artérias uterinas bilateralmente. A proliferação endometrial precedeu o aumento de vascularização miometrial. Houve associação entre a proliferação endometrial e a diminuição da resistência vascular na artéria uterina esquerda, no final do sexto mês de tratamento estrogênico |