Cartografia e ensino de geografia: uma breve discussão teórico-metodológica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Simião, Helaine Cordeiro Rodrigues
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-29082012-104541/
Resumo: Neste trabalho procura-se discutir a linguagem cartográfica para o ensino-aprendizagem da disciplina de Geografia. Nesse sentido entende-se que a Cartografia é uma linguagem visual, que deve estar presente nas aulas de Geografia. Ressalta-se que, essa linguagem cartográfica deve ser ensinada desde as séries inicias do segundo ciclo do ensino fundamental. Inclusive, que deve permanecer até o final do ensino médio no currículo escolar, em todas as séries. O objetivo é fazer com que os mapas façam sentido para os alunos, uma vez que, como linguagem que são, possuem um potencial comunicativo relevante no ensino e na aprendizagem. No entanto, para ficar clara a ideia do ensino e da aprendizagem que se espera efetivar, procura-se também trabalhar com autores que discutem o desenvolvimento da psique infantil, o currículo escolar e a escola. A intenção é compreender como ocorre o ensino e a aprendizagem e quais seriam os procedimentos didático-pedagógicos que permitiriam que esse processo se efetivasse nas aulas de Geografia. Nesse sentido foram pensados procedimentos e planos de aulas para o ensino dos conteúdos geográficos por meio do ensino da sintaxe das regras da representação gráfica conforme a Semiologia gráfica de Jacques Bertin. A partir da apreensão da sintaxe das regras da Semiologia Gráfica os alunos poderiam adquirir mais conhecimentos geográficos do que se apenas vissem os mapas temáticos como ilustração de textos. Os alunos apresentariam ganhos cognitivos e maior interesse pela disciplina de Geografia. Adquiririam também conhecimentos sobre a importância e representação dos fluxos e das redes geográficas para uma Cartografia adequada a uma Geografia renovada e perceberiam o potencial das anamorfoses para a representação do espaço geográfico como uma dimensão do social. Trabalha-se, portanto, com a concepção de espaço geográfico segundo a qual o espaço é relativo, produto da sociedade, um componente social.