Estudo econômico da determinação das doses ótimas de fertilizantes e da idade ótima de corte em Eucalyptus saligna sm, em solo de cerrado no Estado de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1976
Autor(a) principal: Thame, Antonio Carlos de Mendes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/0/tde-20240301-153857/
Resumo: O presente estudo teve corno principal objetivo determinar a idade ótima de corte e as doses ótimas de fertilizantes para Eucalyptus saligna Sm, com base em experimento estabelecido em Moji-Guaçu (Estado de São Paulo) em solo de cerrado, espaçamento de 3,00 x 1,50m, obedecendo a fatorial 3 x 3 x 3 x 2, com N, P, K, calcário, com seis blocos incompletos, cada um com 18 tratamentos. Foram ajustadas aos dados de volume de madeira as funções de Gompertz (pelo método proposto por STEVENS, 1951), logística (pelo proposto por NELDER, 1961) e polinomial (pelo método dos mínimos quadrados - regressão múltipla). Com o volume crescendo conforme a função de Gompertz, foi determinada a idade ótima e, no caso da função polinomial, também as doses ótimas de fertilizantes. Foi admitido que o empresário deseja maximizar o valor atual da renda líquida. As principais conclusões obtidas foram: a) Com o volume crescendo conforme a função de Gompertz, à taxa de juros de 10% ao ano, desprezando-se juros sobre o valor da terra, a idade ótima de corte é, em média, 5,1 anos. b) À medida que aumenta a taxa de juros, a idade ótima de corte diminui. Desprezando-se juros sobre o valor da terra, a juros de 5% ao ano, a idade ótima de corte é 6,7 anos e a 18% é 3,8 anos. c) Com o volume crescendo conforme a função polinomial, no ponto que corresponde ao máximo do valor atual da renda líquida, a dose econômica de fósforo apresentou-se positiva. d) À taxa de juros de 10% ao ano, desprezando-se juros sobre o valor da terra e admitindo-se subsidio de 40% nos preços dos fertilizantes, a idade ótima de corte é, em média, 4,0 anos e a dose ótima de fósforo é 101 kg de P2O5 por hectare. Não se considerando subsídios, a idade ótima de corte é 3,9 anos e a dose ótima de fósforo é 57 kg/ha. e) À taxa de juros de 5% ao ano, desprezando-se juros sobre o valor da terra e admitindo-se subsidio de 40% nos preços de fertilizantes, a idade ótima de corte é 4,7 anos e a dose ótima de fósforo é 135 kg/ha. f) A adoção de subsídio de 40% nos preços dos fertilizantes aumenta expressivamente a dose ótima de fósforo, enquanto tem pequeno efeito na determinação da idade ótima de corte.