Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Leite, Patrícia Fernanda Dionízio |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12139/tde-13102022-105558/
|
Resumo: |
Diante do crescente alerta ambiental e das ações em favor do desenvolvimento sustentável, observou-se uma oportunidade, por parte das empresas, de se enquadrarem em um modelo de negócio mais sustentável. Dentre as mais diferentes ações empresariais constatou-se que o desempenho de gestão ambiental é uma das possíveis formas de ajudar as empresas a navegar em direção a sustentabilidade. Em contrapartida, identificou-se que o conceito de fronteiras planetárias poderia servir de norte para orientar as empresas nessa rota. Isso, porque as fronteiras planetárias delimitam um espaço justo de operação e fornecem uma visão da priorização das ações empresariais, assegurando que essas se alinhem estrategicamente ao desenvolvimento sustentável. Nesse estudo, portanto, buscou-se responder: qual é a contribuição do desempenho de gestão ambiental para as fronteiras planetárias? Esse estudo apresenta como objetivo principal mensurar a contribuição do desempenho de gestão ambiental para as fronteiras planetárias afetadas pela operação de extração de óleo e gás das empresas no segmento de upstream. O caráter do estudo é quantitativo exploratório e fez-se uso de modelagem de equações estruturais em uma amostra de 68 empresas atuantes nesse setor a fim de responder à pergunta de pesquisa proposta. Como resultado, obteve-se um modelo no qual o desempenho de gestão ambiental é mensurado pelas práticas de gestão ambiental de objetivos ambientais e monitoramento ambiental, enquanto as fronteiras planetárias são mensuradas pelos totais de emissões equivalente de CO2. Ainda, de acordo com os resultados obtidos, provou-se que existe uma contribuição positiva e forte entre o desempenho de gestão ambiental e as fronteiras planetárias. E, foi possível determinar que a variância das fronteiras planetárias está 21,4% relacionado com a variância do desempenho de gestão ambiental. |