Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Lopes, Paulo Rogério |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/91/91131/tde-15092014-133216/
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Resumo: |
O sistema de produção de café orgânico vem surgindo como uma alternativa tecnológica e economicamente rentável, que visa eliminar os impactos ambientais provocados pelo uso irracional dos recursos naturais. Muitas experiências e análises apontam a biodiversidade como precursora da estabilidade biológica encontrada nesses agroecossistemas produtivos diversificados (SAFs). No entanto, são incipientes os estudos científicos sobre o efeito da biodiversidade nos sistemas agrícolas de produção. Assim, o maior desafio da pesquisa foi identificar qual o sistema de manejo propiciava mais sinergismos biológicos, serviços ecológicos-chaves, tais como o controle biológico da principal praga do cafeeiro. E é nesse sentido que a presente pesquisa foi desenvolvida, com o objetivo de avaliar se a biodiversidade presente nos agroecossistemas está relacionada com a estabilidade ecológica, ou seja, com o equilíbrio dinâmico da população de insetos, que em determinados níveis podem causar elevados danos econômicos à cultura do café. A pesquisa foi desenvolvida na região do Pontal do Paranapanema, nos sistemas agroflorestais conduzidos pelos agricultores assentados sob responsabilidade técnica do IPÊ (Instituto de Pesquisas Ecológicas), instituição responsável pela implantação dos SAFs, por meio do projeto intitulado \"Café com Floresta\". Tal estudo possibilitou um melhor entendimento do efeito da biodiversidade sobre agroecossistemas cafeeiros diversificados que não utilizam inputs externos (fertilizantes e agrotóxicos), além de propiciar uma análise e sistematização dos sistemas de manejo agroecológicos existentes nos assentamentos rurais, bem como a caracterização do manejo e das práticas agroflorestais realizadas pelos agricultores familiares, que envolvem aspectos socioeconômicos da produção. Dessa maneira, a pesquisa tem grande relevância científica, visto que, possibilitou averiguar que os arranjos agroflorestais estudados na região possibilitaram uma menor incidência da principal praga do cafeeiro (Coffea arabica), o bicho-mineiro (Leucoptera coffeella), mostrando que os SAFS são uma alternativa ecológica e social apropriada à agricultura familiar, uma vez que confere maior resiliência aos agroecossistemas. |