Modelos, contramodelos e seu contexto: as respostas sul-coreana a argentina à crise da dívida como evidência da complexa interação entre o processo político e as formças da economia internacional

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Silva, Rodrigo Luiz Medeiros da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8132/tde-13092012-105919/
Resumo: No fim dos anos 1970, dois choques externos o segundo salto nos preços do petróleo e o reajuste na taxa básica de juros norte-americana marcam o início de tendências econômicas divergentes entre o Leste da Ásia e a América Latina. Para os prósperos tigres, a próxima década seria uma janela para o chamado catching up, culminando com a promoção simbólica de seu prodígio, a Coréia do Sul, ao status de país desenvolvido quando da realização dos Jogos Olímpicos em Seul. Na América Latina, inversamente, os anos 1980 são geralmente apelidados de Década Perdida, inaugurando uma era de regressão econômica e instabilidade política. A Argentina, provavelmente a menos dinâmica dentre as economias que então se industrializavam, é geralmente evocada como um desastre que tipifica a sina regional. A vasta maioria das investigações acerca desta divergência se concentra nas políticas econômicas domésticas e em seus resultados objetivos. Não obstante, tais políticas foram formuladas e aplicadas sob uma combinação de circunstâncias internacionais e políticas que podem variar consideravelmente de país para país ao longo do tempo. O objetivo deste texto é examinar em que medida algumas das particularidades destes dois casos naquilo que concerne ao processo político interno e à evolução da economia internacional moldaram a reação de cada qual ao cenário adverso.