Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Sleutjes, Adriana |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5138/tde-22072011-132819/
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Resumo: |
Objetivos: avaliar a atenção e a memória de doentes com dor pélvica crônica (DPC) ou com síndrome complexa de dor regional (SCDR) e correlacionar os resultados à duração e intensidade da dor, à presença de transtornos do humor e à qualidade do sono comparando esses resultados aos do grupo controle composto por indivíduos sem dor. Métodos: sessenta indivíduos, de ambos os sexos, com idade variando de 18 a 60 anos e com escolaridade maior ou igual a quatro anos foram avaliados através de uma bateria neuropsicológica para avaliação de atenção e memória, escala para avaliação da intensidade da dor, do humor, e qualidade do sono. Os indivíduos foram organizados em três grupos. O grupo DPC, foi constituído de 20 doentes com dor pélvica; o grupo SCDR, de 20 doentes com síndrome complexa de dor regional; e o grupo controle foi constituído de 20 indivíduos sem dor. Resultados: prevaleceram indivíduos com idade entre 29 e 50 anos, casados, com atividade profissional regular e registrada e com escolaridade de nove a 12 anos. 65% eram mulheres. A maioria dos doentes apresentou dor de moderada a intensa com duração de seis a 15 anos e nenhum com duração de menos de cinco anos. Os doentes com dor apresentaram qualidade do sono pior que os indivíduos sem dor (p < 0,001), mais transtorno depressivo maior avaliado pelo PRIME-MD (p = 0,013) e mais alterações no MEEM (p = 0,001). Ocorreu maior número de doentes com DPC e SCDR com déficit na fluência verbal (p = 0,031), atenção concentrada abaixo da média (p = 0,027), e piores resultados no teste RAVLT quando comparados aos indivíduos sem dor. Os indivíduos com dores de moderada a intensa avaliada pela EAVN apresentaram piores escores nos testes de fluência verbal, DSI e teste de atenção concentrada. Neste estudo, o transtorno depressivo maior parece interferir na fluência verbal, na atenção e na memória. Os indivíduos com qualidade de sono ruim apresentaram piores escores nos testes cognitivos, com diferença estatística significativa em relação a população sem dor para os testes DSD, DSI, teste de atenção concentrada, fluência verbal e MEEM. Conclusão: os doentes com dor apresentaram maior déficit de acordo com os testes MEEM, FV, RAVLT e TAC, mais transtorno depressivo maior e qualidade do sono pior em relação à população sem dor. Indivíduos com dores de moderada à intensa avaliados pela EAVN apresentaram os piores escores nos testes de fluência verbal, atenção concentrada e DSI. O Transtorno depressivo maior parece interferir na fluência verbal, na atenção e na memória. Indivíduos com má qualidade de sono apresentaram os piores escores nos testes cognitivos, diferença esta estatisticamente significativa em relação à população sem dor quando avaliados com os testes de atenção concentrada, fluência verbal, MEEM, DSD e DSI . |