Formas políticas e urbanismo grego: a arquitetura monumental como representação do poder entre os séculos VI e IV a.C.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Lemos, Gláucia Gajardoni de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/71/71131/tde-25042016-142633/
Resumo: Esta pesquisa pretende examinar a consolidação de formas urbanísticas e arquitetônicas como representação do espaço político na Grécia antiga. O objetivo central é o de analisar em que medida o poder político - ou seu formato - interfere no disciplinamento do espaço, especialmente no que se refere à incorporação da ideologia tirânica nas grandes obras monumentais do Ocidente grego. Assim, os dados reunidos acerca da monumentalização do espaço primordialmente de Atenas, na Península Balcânica, e de Siracusa, na Sicília, entre os séculos VI e IV a.C., nos servirão para delimitar um quadro comparativo entre as diferentes formas de organização política e social e o planejamento urbano dessas poleis, de modo a elucidar a chamada paisagem do poder. Em tempo, dados de outras poleis como as de Metaponto, Camarina, Himera, Tasos e Cirene serão incorporados ao conjunto estudado de sorte a dar maior densidade às conclusões esperadas. Para tanto, far-se-á uso de referências metodológicas pertencentes à Arqueologia da Paisagem e critérios inspirados na linha de pesquisa desenvolvida por Amos Rapoport que lida com a questão da especialização do espaço como marca de \"complexificação\" das sociedades.