Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2000 |
Autor(a) principal: |
Marques Junior, Luiz José |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3136/tde-13072002-175908/
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Resumo: |
O planejamento deficiente e a falta de envolvimento do proprietário na execução do planejamento são causas críticas dos atrasos e estouros de orçamento que caracterizam a fase de obras dos empreendimentos públicos de construção de edificações. No entanto, como a execução do planejamento nos órgãos públicos afeta os resultados de prazos e custos da fase de obras é uma questão não esclarecida. Neste contexto, este trabalho discute a execução dos processos de planejamento de empreendimentos da Cia Paulista de Obras e Serviços, uma empresa de economia mista do Governo do Estado de São Paulo, que gerenciou 398 empreendimentos públicos de construção de 1992 a 1999. O enfoque é sobre os efeitos do planejamento nos resultados da fase de obras em relação a prazo e custo. Os dados foram coletados através de entrevistas com gerentes de empreendimento e fiscais de obras; através de consulta a arquivos eletrônicos e documentos; e pela observação direta do pesquisador no período de 1995 a 1999. O resultados obtidos apontam que os prazos e custos são afetados pela deficiência da estrutura analítica na descrição do escopo; pelas estimativas de prazo e custo deficientes que mascaram os resultados; pelos editais com deficiências; pelas programações e orçamentações simplificadas e não integradas; pelas deficiências no planejamento organizacional e comunicação que atrasam as tomadas de decisão; por um planejamento de qualidade focado no produto; e pela ausência de planejamento de risco. Ao final são propostas algumas recomendações às organizações públicas para melhorar o planejamento de seus empreendimentos de construção |