Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Luis Fernando da Costa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3136/tde-26102023-101001/
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Resumo: |
Esta tese busca avançar no entendimento dos efeitos do país de origem sobre o desempenho internacional de pequenas e médias empresas (PMEs). Trata-se de um tópico ao mesmo tempo ignorado na pesquisa convencional sobre internacionalização e reconhecido como um dos principais caminhos para estudos focados em empresas de porte reduzido. Para investigar este fenômeno, admite-se que o desempenho das PMEs está ligada à extensão em que fazem uso do modelo decisório que Wiltbank et al. (2006) chamam de estratégias baseadas em controle, das quais a variante mais famosa é, provavelmente, a teoria de Sarasvathy (2001), conhecida como Effectuation. O modelo conceitual identifica a adoção dessas estratégias como um instrumento para a transformação dos estoques de conhecimento das PMEs, resultando, em última instância, em desempenho internacional. Os estoques de conhecimento dessas empresas são classificados em conhecimento de internacionalização e conhecimentos sobre a cadeia de valor estendida, a montante e a jusante. As hipóteses são avaliadas por meio de equações estruturais baseadas em PLS e dados levantados em 851 PMEs, comparando empresas do Brasil, China e Polônia, de um lado, com firmas da Itália e da Suécia, de outro. Os resultados das análises não apontam diferenças no modo como PMEs dos países emergentes e desenvolvidos selecionados agem, a partir dos seus estoques de conhecimento, mas mostram a existência de diferenças estatisticamente significantes no desempenho que obtêm com o uso de estratégias baseadas em controle, com resultados mais favoráveis para as firmas dos países desenvolvidos. Tais resultados endossam o argumento de que o conceito de país de origem remete a um universo de efeitos a ser reconhecido em estudos sobre internacionalização, em geral, e sobre a internacionalização de PMEs, em particular. Além disso, esta tese também contribui para o desenvolvimento da visão baseada em conhecimento da internacionalização de PMEs, considerando que a literatura existente raramente aborda de modo explícito os tipos de conhecimento que afetam esse processo, e como eles o afetam. |