Exportação concluída — 

A prática dos enfermeiros em postos de saúde municipais no Estado do Paraná, e sua relação com a formação profissional e as organizações dos serviços

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1992
Autor(a) principal: Magalhães, Lilia Bueno de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6135/tde-10012018-121218/
Resumo: A expansão do mercado para enfermeiras, em postos de saúde municipais, levou a uma pesquisa para caracterizar a prática desses profissionais em postos de saúde de 22 municípios do Estado do Paraná, e sua relação com a formação profissional e organização dos serviços. São descritos a carga horária e conteúdo das disciplinas de enfermagem de saúde pública, das 7 escolas de enfermagem do Estado, e a existência nas secretarias ou departamentos, de programas, atribuições dos enfermeiros e auxiliares de saúde, manual de normas e procedimentos. Foram entrevistados 117 enfermeiros. A população estudada apresentava como características: ter menos de 5 anos de formação (65,8 por cento ), trabalhar no municipio há menos de 2 anos (58,9 por cento ) e com uma carga horária contratual em maior proporção de 40 horas semanais (47,9 por cento ); o número de enfermeiros com formação específica na área era baixo: habilitação em saúde pública 16,3 por cento e especialização em saúde pública 28,0 por cento . Tinham sob sua supervisão em média 2.1 postos de saúde e 8.4 auxiliares de saÚde. A frequência maior entre as atividades administrativas foi a supervisão (76,0 por cento ); nas assistenciais o atendimento de enfermagem (83,7 por cento ) e nas educativas o treinamento de pessoal (50,4 por cento ). A atividade de pesquisa apresentou baixo percentual (4,2 por cento ). As reuniões em nível central foram as mais frequentes entre as extra-posto de saúde. Os fatores facilitadores do desempenho foram o relacionamento inter-equipe, o apoio institucional e a autonomia e entre os dificultadores a planta fisica, insuficiência de recursos humanos e capacitação insuficiente. Não participavam da programação 23,1 por cento e as atividades com a comunidade foi referida por 56,4 por cento dos entrevistados. Foi avaliado insuficiente o conteúdo teórico e prático da disciplina enfermagem de saúde pública e as sugestões foram para mudanças no conteúdo, carga horária, alocação e integração com outras disciplinas. Os egressos da escola de Enfermagem da Fundação Universidade de Cascavel (FECIVEL) foram os que apresentaram diferenças significativas entre as atividades desenvolvidas em relação às outras escolas. As atividades de supervisão e treinamento de pessoal apresentaram uma forte evidência de que a proporção dos enfermeiros, que desempenham estas atividades nos serviços organizados,é maior que nos serviços não organizados. As atividades com a comunidade e a participação na programação mostraram-se não associadas à organização, sugerindo que as variáveis selecionadas para compor o indicador serviço organizado, parecem ser inadequadas para esta associação.