Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Silva, Taciana Mara Couto da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23132/tde-03112016-153700/
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Resumo: |
Introdução: Embora haja estudos sobre a qualidade de vida em pacientes com doença renal crônica (DRC) em relação aos seus impactos psicológicos e comportamentais, a ênfase da qualidade de vida relacionada à saúde bucal (QVRSB) em crianças e adolescentes portadores de DRC não existe na literatura. Por se tratar de uma doença sistêmica com repercussões clínicas bucais significativas, a avaliação do impacto das mesmas sobre a QVRSB se mostra essencial. Objetivo: Nosso objetivo foi avaliar a relação entre saúde bucal e QVRSB de crianças e adolescentes com DRC e comparar ao grupo controle de crianças e adolescentes sem manifestação clínica de DRC (saudáveis). Material e método: Este estudo transversal contou com a participação de 100 crianças e adolescentes com DRC cadastrados no Instituto da Criança (ICr/USP), com idade entre 8-18 anos (média ± desvio padrão = 13,04 ± 2,57), e 100 crianças e adolescentes saudáveis que foram pareados por gênero e idade aos nefropatas e selecionados na Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo - FOUSP. A Saúde bucal foi caracterizada por meio da avaliação do Índice de sangramento gengival (ISG), Índice de placa (IP), Índice de dentes cariados, perdidos e obturados (CPO-D) e Índice de defeito de desenvolvimento do esmalte dentário (DDE). Para avaliação da QVRSB foi selecionado o instrumento Peds QL® - Escala de Saúde Bucal - relato da criança e adolescente. Resultados: Cada grupo era composto por 67 crianças e adolescentes (67%) do gênero masculino e 33 crianças e adolescentes (33%) do gênero feminino. Nas avaliações bucais observamos que, em geral, a maioria das crianças e adolescentes com DRC apresentaram inflamação gengival moderada a severa (77%), pobre higiene bucal (62%) e DDE (66%) significativamente maiores do que o grupo de crianças e adolescentes saudáveis, inflamação gengival moderada a severa (12%) (p< 0,001),pobre higiene bucal (6%)(p<0,001) e DDE (10%) (p<0,001). No entanto, em relação à experiência da doença cárie o grupo controle apresentou uma maior experiência da doença cárie comparado ao grupo de crianças com DRC (p< 0,001). Quando avaliamos os escores médios entre os dois grupos, observamos que os pacientes do grupo com DRC apresentaram pior percepção da QVRSB (59,25 ± 22,80) do que os pacientes do grupo controle (80,5 ± 16,63). O modelo multivariado mostrou a associação de menor experiência da doença cárie, inflamação gengival independente da intensidade com a QVRSB de crianças e adolescentes com DRC e no grupo controle a associação foi apenas com experiência da doença cárie com a QVRSB. Conclusão: Diante disso, intervenção odontológica precoce em pacientes com DRC deve ser realizada, sempre que possível, com o objetivo de planejar ações que melhorem a saúde bucal desses indivíduos, uma vez que desordens e doenças bucais podem afetar diretamente os aspectos da QVRSB de crianças e adolescentes com DRC. |