Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2002 |
Autor(a) principal: |
Stein, Rosane Barros da Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/74/74131/tde-19122002-084149/
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Resumo: |
Utilizando 16 éguas adultas da raça Mangalarga Marchador, com idade entre 3,5 a 18,4 anos, e peso médio de 394,80 ± 46,22 kg, determinaram-se os coeficientes de digestibilidade aparente (CD) da matéria seca (MS), matéria orgânica (MO), proteína bruta (PB), fibra em detergente ácido (FDA), fibra em detergente neutro (FDN), hemicelulose (HCEL) e energia bruta (EB), e avaliou-se a viabilidade econômica de dietas contendo farelo de vagem de algaroba (FVA) em substituição ao milho desintegrado com palha e sabugo rolão de milho (MDPS). Foram comparadas quatro metodologias para estimar os CDMS: colheita total de fezes (CT) e o uso dos indicadores internos: celulose indigestível (CELi), fibra em detergente ácido indigestível (FDAi) e cinza insolúvel em ácido (CIA). As dietas foram isoprotéicas e isocalóricas, compostas de feno de Coast cross (Cynodon dactylon cv. Coast cross) e concentrado (60:40%), e a variação ocorreu nos níveis de substituição do MDPS pelo FVA, os quais foram: 0, 33, 66 e 100%. O delineamento experimental adotado foi em blocos casualizados com 4 repetições em cada tratamento. A avaliação das estimativas do CDMS pelos indicadores foi efetuada através de um modelo considerando o viés, ou seja, a diferença entre CDMS estimado pelo indicador e pela CT. Não ocorreu efeito de bloco para nenhuma das variáveis estudadas. O consumo não foi afetado pelos tratamentos, obtendo-se valores médios de 1,8% PV (peso vivo), 7,02 kg MS/dia e 79,84 g MS/ kg PV 0,75. A substituição afetou quadraticamente a excreção de FDA e EB nas fezes (p < 0,05). Os CDMS, CDMO CDPB e CDHCEL não mostraram diferenças entre os tratamentos. As médias calculadas foram 49,19% (CDMS), 50,19% (CDMO), 56,89% (CDPB) e 35,46% (CDHCEL). Observou-se efeito linear decrescente para o CDFDN (p = 0,0105), e efeito quadrático para os CDFDA (p = 0,0468) e para o CDEB (p = 0,0147) em função dos níveis de substituição do MDPS pelo FVA. De acordo com as equações obtidas, o ponto máximo de digestibilidade para a FDA foi alcançado com 22,27% de substituição, enquanto para FDN e EB, com 0% de substituição do MDPS pelo FVA. Entre os indicadores avaliados o FDAi foi o de parâmetros mais acurados. Com respeito à precisão, não foram observadas diferenças entre os indicadores (p < 0,05). Sobre robustez, as estimativas da FDAi e da CELi foram afetadas pelo consumo de matéria seca e pelo próprio CDMS, ao passo que a CIA foi afetada apenas pelo CDMS (p < 0,05). As taxas de recuperação calculadas foram 98,49, 94,49 e 144,5% para a FDAi, CELi e CIA, respectivamente, e apenas a da FDAi não diferiu de 100% (p < 0,05). A classificação dos indicadores em função dos conceitos de avaliação utilizados (acurácia, precisão e robustez) foi FDAi > CIA > CELi. O custo das rações aumentou em 4,53, 10,64 e 11,60% para os níveis de 33, 66 e 100% de substituição, em relação ao tratamento isento de FVA. A viabilidade econômica da substituição do MDPS pelo FVA ocorre desde que o seu preço/kg não ultrapasse 85,95% do preço/kg do MDPS ou 70,09% do preço/kg do milho grão. |