Estrutura latitudinal e temporal de assembleias de cnidários bentônicos em placas de recrutamento em dois portos da costa brasileira

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Fernandez, Marina de Oliveira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/41/41133/tde-01052013-160255/
Resumo: Diferentes escalas espaciais, nas quais diferentes fatores variam, podem ser importantes em estudos da biodiversidade. Estrutura e dinâmica de comunidades marinhas epifaunais variam com a latitude, mas como essa variação muda ao longo do tempo é pouco estudada. Investigamos como a estrutura de assembleias de cnidários bentônicos em portos varia temporalmente em uma latitude tropical e uma subtropical e devido a fatores locais. No Brasil, estudamos recrutamento ao longo de quatro trimestres em duas áreas portuárias (Pecém a 3°32′S e Ilhabela a 23°46′S), e ao longo de dois anos em Ilhabela. Verificamos que (1) a riqueza de espécies segue o gradiente latitudinal, com assembleias de cnidários bentônicos mais ricas no Pecém, o local mais tropical; (2) a composição das assembleias varia muito ao longo do tempo, mas é mais constante na latitude tropical e parece ser uma consequência de maior variação sazonal da temperatura na latitude subtropical; (3) as abundâncias dos membros das assembleias de Ilhabela não são sazonalmente definidas; (4) cada local possui diferentes táxons que são mais importantes na estrutura da assembleia; (5) as assembleias em Ilhabela estão estruturadas conforme o microhabitat, interações bióticas e tempo de submersão. Este estudo destaca a importância da perspectiva temporal no entendimento da dinâmica de comunidades, contribui com o entendimento da importância da escala na determinação de padrões em comunidades marinhas e de como impactos humanos no ambiente dificultam a interpretação e previsão de padrões em comunidades