Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Veiga, José Soto |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11135/tde-14042009-095954/
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Resumo: |
Quando os fungicidas sistêmicos ou com ação de profundidade passaram a ser adotados como parte dos programas comerciais de manejo de doenças de plantas, duas coisas aconteceram: o controle obtido passou a ser maior, porque estes fungicidas possuem maior período de controle residual e porque têm algum poder curativo, e passou-se a observar e relatar efeitos secundários, fisiológicos destes produtos sobre as plantas tratadas. Com efeito, muitos artigos disponíveis hoje na literatura descrevem diferentes efeitos fisiológicos provenientes da aplicação de fungicidas em várias plantas cultivadas. A maior parte destes trabalhos foi conduzida sob condições de uso relativamente intenso dos fungicidas, tais como aplicações seqüenciais, ou uso em plantas em vaso em casas de vegetação. Poucos deles trazem informação clara sobre a intensidade das doenças ocorrentes, tampouco sobre o controle oferecido pelos produtos utilizados. Sob este aspecto, não é fácil estabelecer de forma confiável qual a real importância destes efeitos fisiológicos no manejo comercial das doenças das plantas cultivadas. Mas existe farto material promocional disponível proclamando os benefícios provenientes dos efeitos fisiológicos de alguns fungicidas. O objetivo dos trabalhos desta dissertação foi quantificar o máximo de efeitos secundários oriundos da aplicação a campo (em condição mais próxima possível do uso comercial) de diferentes fungicidas, sistêmicos e não sistêmicos, à cultura do feijoeiro, separando aqueles que podem ser explicados devido ao controle diferenciado das doenças daqueles que somente podem ser explicados pelo efeito fisiológico dos fungicidas. Os resultados mostraram que diferentes efeitos significativos (mudanças na taxa de fotossíntese, condutividade estomática, retenção foliar e produção) puderam ser detectados nas plantas provenientes das parcelas tratadas com fungicidas, mas todos eles podem ser bem explicados pelo controle diferenciado das doenças oferecido pelos produtos testados. Conclui-se que apesar de extensivamente testados e comprovados, os efeitos fisiológicos promovidos por alguns fungicidas não podem ser considerados fatores fundamentais para seleção dos produtos a serem utilizados para o manejo das doenças na cultura do feijoeiro, mas sim a sua capacidade intrínseca de controlar os patógenos que ameaçam esta cultura. |