Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2003 |
Autor(a) principal: |
Pegoraro, João Luiz |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18139/tde-24102016-110728/
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Resumo: |
Este trabalho traz reflexões sobre atividades educativas ao ar livre, desenvolvidas em parques, áreas verdes e assemelhados. Procurou-se, inicialmente, situar tais práticas frente ao debate associado à educação ambiental; em seguida, após breve histórico sobre a utilização de atividades de campo em educação formal, construiu-se, a partir de escolas públicas de municípios da região de Campinas - SP, um quadro atual de tais atividades. Com esse objetivo, foi aberta uma frente de obtenção de dados que incluiu consulta aos planos de gestão das escolas, aplicação de questionários e realização de entrevistas. O quadro obtido revela, quantitativamente, que aquela modalidade de trabalho pedagógico é pouco empregada e atinge apenas uma minoria de alunos. Destacam-se, entre as dificuldades explicitadas, as relacionadas com os custos envolvidos na organização das atividades e com o baixo poder aquisitivo dos alunos. Perseguir alternativas pragmáticas, como a disponibilização de locais próximos às escolas e que admitam o livre acesso, parece um desafio necessário, como também é a geração de instâncias coletivas capazes de articular a plena utilização de tais espaços. Entre os locais preferidos pelas escolas destacam-se os zoológicos, instituições que se caracterizam pela manutenção de animais em cativeiro. Tal preferência remete tanto à reflexão sobre o papel educativo desses locais quanto à possibilidade de melhor considerar a fauna em liberdade, em detrimento da cativa, enquanto uma opção às atividades educativas ao ar livre. A escolha de locais onde grupos conspícuos da fauna sejam mais perceptíveis seria muito conveniente para atividades direcionadas a crianças e jovens estudantes do ensino básico. Dessa forma, o conhecimento da dinâmica que envolve a utilização educativa de um ambiente úmido local, considerado por sua avifauna conspícua, foi outra dimensão conferida ao presente trabalho. Formada a partir da represa de Americana ou reservatório de Salto Grande, não obstante ser alvo de consenso sobre diferentes níveis de degradação ambiental, a avifauna que freqüenta o local fez com que fosse denominada \"Minipantanal de Paulínia\" - SP. Quanto às atividades educativas nele desenvolvidas, percebeu-se que apresentam limitações de diferentes ordens, tanto qualitativas quanto quantitativas. Procurou-se deixar uma contribuição concreta sobre o conhecimento desse ambiente e da sua dinâmica, especialmente sobre sua avifauna, pois, embora sendo o elemento positivo mais destacado pelos visitantes e educadores que atuam no local, o conhecimento demonstrado sobre ele foi muito restrito. Um levantamento de campo permitiu identificar a ocorrência de 144 espécies de aves, bem como detectar o potencial relativo de oportunidades de contatos com as mesmas. |