Faltas e licenças médicas: o absenteísmo na Secretaria de Estado da Educação de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Porto, Mario Augusto
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6136/tde-28062011-101241/
Resumo: O estudo das faltas e licenças médicas pode tornar-se referencial privilegiado para observar-se a conjuntura na qual se edificam as diretrizes e os produtos que se constituirão nas ações educativas para jovens e crianças que dependem da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo. Para medir o absenteísmo no trabalho relacionado a motivos de saúde optou-se em descrever a magnitude média das taxas de faltas e de licenças médicas do magistério e do pessoal de apoio, segundo as 91 diretorias de ensino de todo o Estado de São Paulo, entre maio de 2008 e julho de 2009 e comparar as proporções de faltas e de licenças entre as funções do magistério e de apoio, segundo coordenadorias de ensino. Trata-se de um estudo ecológico que utilizou em sua construção, dados secundários, coletados a partir de registros oficiais. Verificou-se que a região periférica da metrópole paulistana foi a que apresentou um número superior de ausências, em detrimento do interior e da capital, que tiveram registradas médias aproximadas. As licenças médicas, contudo, têm, principalmente no interior, significativa elevação. Este trabalho pôde registrar que aproximadamente 20 por cento da força de trabalho contratada esteve ausente durante o período letivo observado, sendo o tempo fator importante para a predição do afastamento das pessoas do trabalho. Identifica-se que, em janeiro, quase não há afastamentos por motivo de saúde e que ocorre aumento progressivo ao longo do semestre estudado. Em junho/julho, inverte-se essa tendência, que se modifica novamente em agosto, o que sugere um padrão de repetição (ciclo). Nítida é a elevação de ausências por motivo de saúde no período definido como letivo