Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Caron, Vanessa Cristina |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11136/tde-16092014-145856/
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Resumo: |
Mamões \'Golden\' possuem importância econômica e social no Brasil com destaque dentre as frutas mais exportadas e consumidas. Porém, possuem curta vida útil e distintos comportamentos pós-colheita, bem como distúrbio do amolecimento precoce (DAP) com ocorrência esporádica. Isso culmina na dificuldade em alavancar as pesquisas de tecnologias de conservação. A hipótese de que o DAP tenha como causa fatores pré-colheita e o desbalanço hormonal, envolvendo a auxina (AIA), implicou no desenvolvimento deste estudo. Dentro deste contexto, o objetivo deste trabalho foi investigar o comportamento dos mamoeiros \'Golden\' diante de adversidades climáticas, simuladas com excesso de irrigação, e diante do desbalanço hormonal, induzido pela aplicação pré-colheita de reguladores vegetais. Para tal propósito o projeto foi desenvolvido em três etapas. A primeira foi com a avaliação do comprometimento fotossintético e nutricional de mamoeiros \'Golden\' em função de condições climáticas e estresse hídrico. A segunda foi com a avaliação física, química, fisiológica e níveis de AIA dos mesmos mamões \'Golden\' da primeira etapa. E a terceira foi com análise dos frutos na pós-colheita após aplicação de reguladores vegetais na pré-colheita [1-metilciclopropano (1-MCP), etefon e ácido 2,3,5-triiodo benzoico (TIBA)]. Na primeira e segunda etapa os mamoeiros foram conduzidos na região norte do Espírito Santo durante os meses de maio e outubro de 2012. Os tratamentos com lâminas de irrigação foram: controle = 33 mm de água e excesso = 70,6 mm de água durante 5 a 7 dias aplicados mensalmente. A atividade fotossintética e a nutrição mineral foram avaliadas logo após os tratamentos. Os frutos para avaliação na segunda etapa foram colhidos após 5 ou 7, 20 e 30 dias. As avaliações dos frutos foram durante 12 dias a 10 ± 1ºC e 85 ± 5% de UR. Na terceira etapa os mamoeiros foram conduzidos entre abril de 2012 e maio de 2013 em área experimental da ESALQ/USP em Piracicaba/SP. Os reguladores vegetais foram aplicados quando os frutos atingiram 120 dias após a antese. Os frutos foram colhidos quando a cor da casca atingiu o estádio 1 e foram analisados no estádio 5. Diante das duas primeiras etapas foi possível observar que as plantas e os frutos dos mamoeiros não apresentaram o DAP pelo excesso de água isoladamente, mas sim por um conjunto de fatores como temperaturas elevadas, altos índices pluviométricos, alto déficit de pressão de vapor e desbalanço nutricional. Porém, houve comprometimento do aparato fotossintético identificado, principalmente, pelo teste transiente da clorofila a, redução dos níveis de AIA e de 1-aminociclopropano-1-ácido carboxílico (ACC) naqueles frutos com excesso de irrigação. Os resultados da terceira etapa demonstraram que a formação fisiológica dos frutos tem relação com os graus dias acumulados e que as mudanças no comportamento pós-colheita, possivelmente, ocorrem em maior proporção em função dos teores de etileno endógeno do que dos teores de AIA livre. |