Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1990 |
Autor(a) principal: |
Kubitza, Fernando |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11139/tde-20191218-104425/
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Resumo: |
Com o objetivo de verificar a possibilidade de substituição total da farinha de peixe pelo farelo de soja em rações para alevinos de pacu (Piaractus mesopotamicus), foram preparadas 5 rações experimentais isoprotéicas (28% P.B.) e isocalóricas (3.300 kcal E.D./ kg), uma das quais à base de farinha de peixe (27%), constituindo o tratamento controle e as demais isentas de proteína animal, à base de farelo de soja (51%), suplementadas com DL-metionina a níveis crescentes (O; 0,17; 0,33 e 0,49% na ração). Foram utilizados 104 alevinos de pacu, dos quais 24 foram sacrificados para análise da composição corporal no inicio do experimento. Os alevinos restantes foram distribuídos em 4 blocos homogêneos em relação ao peso dos animais, que foram alocados em grupos de 4 em cada aquário experimental (volume= 250 litros; vazão=1,8 litros/minuto). A ração era fornecida duas vezes ao dia, num total diário equivalente a 3% do peso vivo dos animais. Esta quantidade era reajustada a cada 2 semanas, após a pesagem dos peixes. O período experimental foi de 56 dias, ao final do qual os animais foram sacrificados para nova análise da composição corporal. Os valores médios obtidos para as características de performance dos animais submetidos aos 5 tratamentos (controle; F.soja 0,49; F.soja 0,33; F.soja 0,17; F.soja 0,00) foram, respectivamente: a) ganho de peso: 80,50; 86,75; 72,25; 85,25; 74,25 g; b) conversão alimentar: 1,35; 1,29; 1,47; 1,29; 1,50; c) valor produtivo da proteína (VPP%): 36,75; 37,20; 32,25; 36,33; 35,99; d) taxa de eficiência proteica (TEP): 2,67; 2,77; 2,43; 2,76; 2,48; e) retenção da energia bruta (REB%): 30,54; 28,81; 25,02; 29,09; 24,60. Da mesma forma foram obtidos os seguintes valores para as características de composição corporal: a) água (%): 73,86; 75,15; 75,26; 75,15; 74,13; b) proteína (%): 14,06; 13,81; 13,69; 13,67; 14,50; c) gordura (%): 8,23; 7,31; 7,19; 7,49; 7,71; d) minerais (%): 3,85; 3,73; 3,87; 3,70; 3,67. Os valores obtidos foram submetidos à análise de variância, com posterior comparação das medias dos tratamentos pelo Teste DUNNETT. Os resultados mostram ser plenamente possível a substituição proposta, desde que sejam mantidos os níveis originais de energia digestível, mesmo na ausência de suplementação com DL-metionina, embora o nível de inclusão de 0,17% deste aminoácido tenha proporcionado ganho de peso 15% superior ao obtido com a ração não suplementada. |