Análise de métodos de avaliação de sustentabilidade do ambiente construído: o caso dos conjuntos habitacionais.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Aulicino, Patricia
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3146/tde-09022009-185405/
Resumo: As cidades são as grandes modificadoras da paisagem natural, uma vez que não são organismos auto-sustentáveis e sim grandes consumidores dos insumos agrícolas, industriais e dos recursos naturais, sem, no entanto, reciclá-los ou reutilizá-los. São Paulo, com quase 11 milhões de habitantes, apresenta entre outros problemas, um grande déficit habitacional, seja pela insuficiência na quantidade de habitações para atender a demanda existente, seja pela inadequação das unidades existentes. Com a finalidade de melhorar a qualidade do ambiente construído e minimizar seu impacto negativo no ambiente natural, diversas metodologias de avaliação de sustentabilidade vêm sendo desenvolvidas por diferentes países e regiões. No contexto apresentado, este artigo teve como objetivo analisar algumas destas metodologias de avaliação de sustentabilidade do ambiente construído que foram desenvolvidas internacionalmente estudando seus indicadores, estrutura e a sua aplicabilidade na avaliação de conjuntos habitacionais no contexto da realidade brasileira. A partir da revisão bibliográfica, foram selecionados alguns métodos que foram aplicados em estudos de caso formados por dois conjuntos habitacionais de interesse social produzidos pela Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo - CDHU. Como resultado, foi possível verificar quais requisitos de sustentabilidade são atendidos pelos conjuntos e quais métodos e indicadores são aplicáveis ou não à realidade brasileira.