Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Silvério, Maíra Rosato Silveira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/60/60134/tde-25082023-135421/
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Resumo: |
As arboviroses dengue, zika e chikungunya são doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, as quais causam prejuízos a saúde de bebês, crianças e adultos, podendo levar à morte nos casos mais graves. A incidência mundial de dengue teve crescimento drástico nas últimas décadas e cerca de metade da população mundial está em risco de contrair a doença. O controle do vetor ainda é o principal meio de evitar a propagação da doença, visto que não existem vacinas e nem medicamentos específicos e eficazes para seus tratamentos. O uso de inseticidas naturais a base de extratos ou frações vegetais é uma importante alternativa ou mesmo uma ferramenta integrativa aos inseticidas químicos sintéticos. Esses ativos são mais facilmente degradados e menos prejudiciais ao meio ambiente, além de menos tóxico aos organismos não-alvo. Através da avaliação do efeito larvicida de diferentes óleos essenciais e seus metabólitos majoritários foram desenvolvidas formulações contendo como ativos estes materiais botânicos naturais. A formulação com melhor resultado larvicida no ensaio em copo (laboratório), ou seja, a que apresentou um efeito mais duradouro foi escolhida para preparo de lotes piloto em duas diferentes apresentações e consequente diferentes locais de aplicações. Esta formulação foi avaliada quanto a sua validade, por meio do estudo de estabilidade, a efetividade e eficácia larvicida através do ensaio em campo simulado e a sua toxicidade em organismo não-alvo, pelo ensaio FET, em embrião de zebrafish. Os resultados obtidos neste trabalho sugerem que o produto contendo óleo essencial de orégano como ativo apresenta promissora aplicação integrativa ou alternativa segura e eficaz como produto desinfestante natural para manejo do principal vetor da dengue, o mosquito Aedes aegypti. |