Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Monnerat, Bruno Zanotelli |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17140/tde-31032012-090652/
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Resumo: |
Pacientes com epilepsia do lobo temporal farmacorresistente, frequentemente, possuem esclerose hipocampal como lesão epileptogênica. Muitas vezes, estes pacientes se beneficiam de lobectomia temporal para redução da ocorrência de crises epilépticas. Para que possam se submeter a este procedimento, é necessário o uso da videoeletroencefalografia prolongada para delimitação apurada da zona epileptogênica. Apesar dos avanços dos métodos diagnósticos nesta área, a busca por um instrumento que permita uma avaliação clara da chance de uma vida livre de crises após cirurgia permanece. No presente trabalho, a apresentação do padrão eletroencefalográfico ictal foi estudado, de forma a se pesquisar se existe relação entre a sua ocorrência e permanência em apenas um hemisfério cerebral com um melhor prognóstico pós-cirúrgico. Foram revisados os dados eletroencefalográficos ictais e os prontuários médicos de 284 pacientes. Procedeu-se à classificação de seus padrões eletroencefalográficos ictais em unilaterais ou bilaterais, e seu prognóstico após um, dois e cinco anos após cirurgia em livre de crise ou não livre de crise epiléptica. Apresentavam padrão unilateral 132 pacientes, e 152 apresentavam padrão bilateral. Estavam livres de crises 236 pacientes, e 48 ainda persistiam com crises epilépticas após cirurgia. Não houve associação entre padrões ictais unilaterais e uma vida livre de crises epilépticas após a cirurgia (diferença de 7,5%; p=0,092; chi-quadrado). Dessa forma, não se pode aplicar o padrão ictal eletroencefalográfico como ferramenta para predição de uma vida livre de crises após lobectomia temporal em pacientes com epilepsia da região mesial do lobo temporal associada à esclerose hipocampal. |